"O ódio é uma forma de amor que enlouqueceu, sendo que a morte do sentimento de amor, muito pior que o ódio, é a referida indiferença." Joanna de Angelis - O despertar do Espírito
Vivemos uma época em que estamos absortos por dezenas de informações que ainda não estamos acostumados a processar. Envolvidos pela tecnologia e pela velocidade das informações, muitas inúteis, que nos tomam precioso tempo.
Não paramos mais para pensar, não paramos para olhar para o lado, para estender a mão, temos pressa...
Mas qual a pressa? Focados naquilo que o mundo material nos oferece, esquecemos os verdadeiros valores, os valores do espírito, este sim imortal, esta sim a verdadeira vida.
Esquecemos de cultivar os verdadeiros valores e se esquecemos de nós mesmos, que dirá do próximo. Fechamos os olhos à violência, à dor alheia, à fome, à miséria, isso já se tornou normal...
Identificamos centenas de culpados sem nos propormos a estender a mão, a doar o que muitas vezes não necessita de bens materiais, mas apenas de algumas palavras de consolo, de alguns minutos de nosso tempo.
E permitimos que isso ocorra dentro dos nossos lares, com os nossos filhos, cônjuges, entes queridos. Perdemos horas em frente a televisão, ao computador, e muitas vezes colocamos nossos filhos em frente a essas máquinas para que não nos perturbem. E esquecemos de olhar para as necessidades daqueles que estão ao nosso lado, dividindo conosco suas jornadas, seu dia-a-dia. Deixamos pra depois o diálogo, o abraço, a conversa amiga...
Quem odeia, sente raiva, amargura por alguém é porque ama, porque de alguma forma o sentimento adoeceu, transformou-se, mas ainda está ali, no recôndito do ser, aguardando o perdão. Já a indiferença é ausência do sentimento, é o vazio, o nada sentir...
"Deixamos pra depois uma conversa amiga
Que fosse para o bem, que fosse uma saída
Deixamos pra depois a troca de carinho
Deixamos que a rotina fosse nosso caminho
Deixamos pra depois a busca de abrigo
Deixamos de nos ver fazendo algum sentido
Que fosse para o bem, que fosse uma saída
Deixamos pra depois a troca de carinho
Deixamos que a rotina fosse nosso caminho
Deixamos pra depois a busca de abrigo
Deixamos de nos ver fazendo algum sentido
Amanhã ou depois, tanto faz se depois
For nunca mais... nunca mais
For nunca mais... nunca mais
Deixamos de sentir o que a gente sentia
Que trazia cor ao nosso dia a dia
Deixamos de dizer o que a gente dizia
Deixamos de levar em conta a alegria
Deixamos escapar por entre nossos dedos
A chance de manter unidas as nossas vidas
Que trazia cor ao nosso dia a dia
Deixamos de dizer o que a gente dizia
Deixamos de levar em conta a alegria
Deixamos escapar por entre nossos dedos
A chance de manter unidas as nossas vidas
Amanhã ou depois, tanto faz se depois
For nunca mais... nunca mais" Nenhum de Nós
For nunca mais... nunca mais" Nenhum de Nós
Um comentário:
"Ao conjugar o verbo “ia”, não só me torno uma vítima de mim mesmo como vitimo todos aqueles que nutrem expectativas a meu respeito: 'Eu ia visitar meu amigo que não vejo de longa data… Ventou, nublou, choveu ou fez calor, o sol escaldou e eu não fui; eu ia me reconciliar com o fulano, mas negligenciei todas as chances e o fulano se foi… Ou eu me fui; eu ia visitar o meu irmão doente, mas – e aqui adentro em máximas Cristãs – tive que socorrer minha ovelha que caiu na cova, ou meu filho casou ou tive que desatolar meu burro…' E assim, vou conjugando o verbo “ia” igualzinho, igualzinho a inércia." ABRAÇO FORTE DO Cláudio.
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