"Baseados em Lucas (6:45): 'A boca fala do que está cheio o coração', fica ao entendimento de todos que o exercício de domar a própria língua cabe a cada, pois, ela evidencia nossa condição moral e nossa situação espiritual." Roosevelt - Terapia Anti-Queixa
Quantas vezes já nos vimos em situações embaraçosas por não sabermos controlar nossa língua. Somos juízes perfeitos do erro alheio, mas com extrema dificuldade em identificar os nossos. mas não nos atemos apenas a julgar os outros, saímos a expor nossos julgamentos, na maior parte das vezes equivocados.
Olhamos os outros com o que vai em nossos olhos, com a maldade que existe dentro de cada um de nós.
Falamos o que está dentro de nossos coração, se nosso discurso é bondoso, caridoso, compreensivo e apaziguador, é porque já conquistamos essas qualidade morais, mas se de nossa boca as palavras saem maldosas, caluniosas, revoltadas, envoltas em maus sentimento é porque são estes que ainda dominam em nossos seres.
A paz do mundo começa em nós, na nossa capacidade de ver o lado bom do outro, na capacidade de apaziguar ânimos exaltados com palavras de conforto e de entendimento.
Comecemos a observar nossas falas, as palavras que emitimos a todo momento, procuremos observar que tipo de sentimentos estão contidos nelas. Se forem bons, ótimo, estamos no bom caminho, mas se o amigo leitor como eu, encontrar nas suas próprias palavras ainda defeitos morais repreensíveis comece comigo, assim me sentirei mais confiante também, pois não estrei sozinha nessa batalha, comece comigo a analisar seus pensamentos e medir suas palavras antes que sejam articuladas.
Procuremos fazer juntos o exercício de ser a palavra que consola, que compreende, que conforta, que ensina, que guia, que exemplifica.... vai ser difícil? Eu não disse em nenhum momento que era um exercício fácil. Mas podemos tentar. Haverá momentos em que cairemos novamente no mesmo erro? Certamente, amigo leitor, afinal 'somos humanos'.
O importante é perceber o erro e procurar corrigí-lo.
"Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada, e a oportunidade perdida".
Quantas mágoa podemos suscitar no próximo pela palavra dita num momento de raiva, palavra muitas vezes impensada, que não quer realmente dizer, mas apenas agredir naquele momento de dor. Mas que no outro pode causar um estrago tremendo e sabemos que em algum momento ele terá que ser recuperado...
Cuidemos o que estamos trazendo no coração, no espírito, no sentimento para que nossas palavras sejam carregadas de afeto, de respeito, de carinho, de compreensão... mas isso primeiro deve estar ali dentro de nós.
3 comentários:
Se ainda não conseguimos 'domar' todos os bichos que 'aquerenciamos' denro de nosso peito, ainda não conseguiremos exalar um hálito menos fétido... Hay que 'pelear'. Abraço grande do Cláudio.
P.S. 'dentro'...
Obrigada Fernanda!
Sempre que posso acompanho teus posts, parabéns pelo blog!
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