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sábado, 24 de novembro de 2012

Silêncio

   "Guardar o equilíbrio de nossas palavras é nosso dever. Não fale sem antes refletir. É sempre mais seguro ficar em silêncio, ouvindo e tentando compreender.
As palavras têm um efeito duradouro e muito poder, não é fácil esquecê-las." Cavalcanti - Sândalo

   Quantas vezes em momentos de dor, de raiva falamos coisas sem pensar, dizemos aquilo que não vai em nosso coração, mas que a raiva nos impele a dizer. Dessa forma magoamos, ferimos, humilhamos aqueles que muitas vezes nos são caros ao coração. E quantas vezes nos arrependemos após a palavra mal empregada naquele momento infeliz?

   Ah o silêncio!! Já dizia o provérbio chinês que 'a palavra é prata, mas o silêncio é ouro'. Quando não tivermos uma palavra amiga, uma palavra de incentivo, de estímulo, de carinho ou no momento da raiva, do descontrole, da mágoa o melhor remédio é o silêncio.

   O silêncio apazígua, atenua, ele é sempre a melhor escolha em caso de dúvida. Quando não tivermos palavras em momentos trises ou felizes, o silêncio de um olhar amigo, o silêncio de uma mão estendida, o silêncio de um abraço compreensivo é sempre a melhor opção.

   O silêncio que não revida, que não retruca a ofensa, mas que aguarda o momento de descontrole passar, para que num momento hábil as palavras certas levem ao diálogo, ao entendimento, à compreensão.

   Nossas palavras ficam na memória daqueles a quem são dirigidas, essa memória fica gravada em nossos espíritos, levamos conosco por todos os caminhos que percorreremos ao longo de nossa evolução. Procuremos ser lembrados por nossas palavras de carinho, de compreensão, de afeto, de incentivo. Dessa forma estaremos plantando no coração daqueles que seguem ao nosso lado os laços da amizade e do amor.

   Pensemos, pensemos sempre antes de falar... 

   "Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível!" Chico Xavier

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Turbilhão

"Quando aplicamos o ouvido ao que se passa no fundo do nosso ser, ouvimos como o turbilhão de águas ocultas e tumultuosas, o fluxo e o refluxo do mar agitado da personalidade que os vendavais da cólera, do egoísmo e do orgulho encapelam. São as vozes da matéria, os chamamentos das baixa regiões, que nos atraem e influenciam ainda as nossas ações; mas essas influências, podemos dominá-las com a vontade, podemos impor silêncio a essas vozes. Quando em nós se faz bonança, quando o murmúrio das paixões se aplaca, eleva-se então a voz potente do espírito infinito, o cântico da Vida Eterna, cuja harmonia enche a imensidade. E, quanto mais o espírito se eleva, purifica e ilustra, tanto mais o seu organismo fluídico se torna acessível às vibrações, às vozes, ao influxo do Alto." Léon Denis - O Problema do Ser, do Destino e da Dor