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sábado, 15 de junho de 2013

Quem Sou Eu?

     "A sua dor e a sua alegria não são minhas, assim como as minhas não são suas. Podemos (e devemos) nos preocupar com os outros, ser solidários e ter compaixão sem perder os nossos limites." David Kundtz - A Essencial Arte de Parar

     É muito comum, quando vivemos e dividimos nossas vidas com alguém por muito tempo, que chegue um momento em que percebemos que perdemos o limite de onde termina o nosso eu e onde começa o outro.

     Na ânsia de agradar e se fazer presente na vida do outro, na ânsia de nos sentirmos amados e aceitos pelo outro, deixamos para traz grande parte de nós, alguns anseios, desejos e sonhos e passamos a realizar aqueles que a principio pareciam comuns... mas que ao longo do tempo percebemos que não eram.

     Conviver, compartilhar com o outro não significa absorvermos o eu do outro. Nunca nos sentiremos amados por completo dessa forma. É preciso recuperar o nosso eu, resgatar aquele ser que ficou trancado no sótão, seus desejos, seus sonhos, suas verdadeiras virtudes e seus defeitos encobertos por tanto tempo.

     É preciso deixar esse eu vir a tona, é preciso fazer coisas que se tenha vontade de fazer e que nos tragam um verdadeiro sentido, uma felicidade, uma alegria de viver. Mas e o outro? vai continuar a nos amar da mesma forma e talvez até nos descubra ainda mais belos, ainda mais virtuosos. O outro vai se sentir liberto das amarras que por tanto tempo o prendemos e poderá igualmente fazer suas escolhas...

     Conviver, compartilhar não é mergulhar no universo do outro, mas viver o meu universo permitindo que o outro faça parte dele ou apenas o contemple e permitir que o outro tenha seu próprio universo e escolhermos fazer parte dele ou apenas contemplá-lo.

     Podemos e devemos nos alegrar com as conquistas e alegrias do outro e afagá-lo, consolá-lo, abraçá-lo e compreendê-lo em suas dores e dificuldades, mas essas alegrias e essas dores não são nossas, pertencem ao outro. Assim como podemos partilhar com o outro nossas alegrias, chorar nossas dores, mas elas serão unicamente nossas, parte da nossa bagagem única e intransferível.

     Porque um dia seguiremos sós, nesta ou numa próxima dimensão, e o outro seguirá seu caminho. Como aceitar isso se fizermos do outro o nosso universo, a nossa bengala? Somos únicos, individuais, completos, necessitamos sim uns dos outros para a troca de aprendizado, para o amor e a evolução, mas precisamos sempre compreender a nossa individualidade. E isso não é egoísmo, é amor próprio. Jesus nos disse 'ama o teu próximo como a ti mesmo' e não mais do que a ti mesmo. Será que temos amado a nós mesmos?

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Um Santo Remédio... Gratuito!


 "O que você faz quando está com dor de cabeça, ou quando está chateado?
Será que existe algum remédio para aliviar a maioria dos problemas físicos e emocionais?
Pois é, durante muito tempo estivemos à procura de alguma coisa que nos rejuvenescesse, que prolongasse nosso bom humor, que nos protegesse contra doenças, que curasse nossa depressão e que nos aliviasse do estresse.
Sim, alguma coisa que fortalecesse nossos laços afetivos e que, inclusive, nos ajudasse a adormecer tranquilos.
Encontramos! O remédio já havia sido descoberto e já estava à nossa disposição. O mais impressionante de tudo é que ainda por cima não custa nada.
Aliás, custa sim, custa abrir mão de um pouco de orgulho, um pouco de pretensão de ser autossuficiente, um pouco de vontade de viver do jeito que queremos, sem depender dos outros.
É o abraço. O abraço é milagroso. É medicina realmente muito forte. O abraço, como sinal de afetividade e de carinho, pode nos ajudar a viver mais tempo, proteger-nos contra doenças, curar a depressão, fortificar os laços afetivos.
O abraço é um excelente tônico. Hoje sabemos que a pessoa deprimida é bem mais suscetível a doenças. O abraço diminui a depressão e revigora o sistema imunológico.
O abraço injeta nova vida nos corpos cansados e fatigados, e a pessoa abraçada sente-se mais jovem e vibrante. O uso regular do abraço prolonga a vida e estimula a vontade de viver.
Recentemente ouvimos a teoria muito interessante de uma psicóloga americana, dizendo que se precisa de quatro abraços por dia para sobreviver, oito abraços para manter-se vivo e doze abraços por dia para prosperar.
E o mais bonito é que esse remédio não tem contraindicação e não há maneira de dá-lo sem ganhá-lo de volta.
*   *   *
Já há algum tempo temos visto, colado nos vidros de alguns veículos, um adesivo muito simpático, dizendo: Abrace mais!
Eis uma proposta nobre: abraçar mais.
O contato físico do abraço se faz necessário para que as trocas de energias se deem, e para que a afetividade entre duas pessoas seja constantemente revitalizada.
abraçar mais é um excelente começo para aqueles de nós que nos percebemos um tanto afastados das pessoas, um tanto frios no trato com os outros.
Só quem já deu ou recebeu um sincero abraço sabe o quanto este gesto, aparentemente simples, consegue dizer.
Muitos pedidos de perdão foram traduzidos em abraços...
Muitos dizeres eu te amo foram convertidos em abraços.
Muitos sentimentos de saudade foram calados por abraços.
Muitas despedidas emocionadas selaram um amor sem fim no aconchego de um abraço.
Assim, convidamos você a abraçar mais.
Doe seu abraço apertado para alguém, e receba imediatamente a volta deste ato carinhoso.
Pense nisso! Abrace mais você também."
Redação do Momento Espírita, com base em palestras de
 Alberto Almeida, na cidade de Matinhos, nos dias 29, 30 e 31 
de março de 2002 e no texto intitulado Um abraço, de autoria ignorada. 
 Em 07.06.2010.

domingo, 9 de junho de 2013

Agora que Estou Vivo


     "Prefiro que esteja comigo uns poucos minutos agora que estou vivo, do que uma noite quando eu morrer.
     Prefiro que segure suavemente a minha mão agora que estou vivo, e não apoie o teu corpo sobre mim quando eu morrer.
     Prefiro que me dê uma pequena flor agora que estou vivo, e não me traga um enorme ramo quando eu morrer.
     Prefiro que façamos uma oração ao Mestre agora que estou vivo, do que um culto cantado e celebrado quando eu morrer.
     Prefiro que me diga umas palavras de alento agora que estou vivo, do que um discurso quando eu morrer.
     Prefiro escutar um único acorde de guitarra agora que estou vivo, do que uma seleção triste de musicas quando morrer.
     Prefiro que me dedique umas palavras amigas e sinceras agora que estou vivo, do que um epitáfio na minha tumba quando morrer.
     Prefiro desfrutar de mais detalhes agora que estou vivo, do que grandes manifestações quando morrer.
     Prefiro escutar-te um pouco nervoso dizendo o que sente por mim agora que estou vivo, do que um grande lamento por não ter dito a tempo.
     Aproveitemos os nossos queridos e os nossos amigos, agora que estão entre nós.
     Valorize as pessoas que estão ao teu redor.
     Ame-as, Respeite-as, junte-se a elas… enquanto estão vivas, porque depois da morte tudo é desnecessário." Autor Desconhecido