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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Canto de amor à vida


     Hoje escutei esta música, já muito conhecida, mas especialmente hoje ela me tocou profundamente. 
     É um canto de amor à vida, esta oportunidade impar que recebemos da misericórdia e bondade infinita do Criador.
       Como me fez tão bem, decidi compartihar... os grifos são meus...
O que é o que é?
Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...
E a vida!
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!...
E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Gonzaguinha

domingo, 7 de abril de 2013

Mais compreensão...

     "É importante acreditarmos nos seres humanos sabendo que eles são muito mais frágeis do que maus. E, por isso, superam algumas de suas fragilidades. Não cabe a nós fiscalizar quais dificuldades estão superadas ou o que ainda falta superar. Temos a nossa própria vida para nos ocuparmos." Aloísio Silva - Terapeutica do Perdão

     Nosso tendência natural é apontar os erros alheios, é comum fazermos julgamentos, julgamos o caso trágico que vimos pela televisão, julgamos a atitude do político, do vizinho, e principalmente, julgamos os erros daqueles que conosco convivem no recanto doméstico.

     É fácil olharmos para o outro e enumerarmos seus vícios e virtudes, apontar seus erros e até o que seria necessário fazer para corrigir os mesmos. Mas é extremamente difícil fazer isso em frente ao espelho ou olhando para dentro.
  
     Quando alguém nos fere, toma alguma atitude ou diversas atitudes que ao longo do tempo nos magoam, vamos acumulando rancores e mágoas e passamos a ver aquela criatura como alguém mau, egoísta, e uma série de outros terríveis adjetivos.

     Mas, em nosso grau evolutivo ninguém é absolutamente mau, somos imperfeitos, frágeis e essas fragilidades vem a tona com grande facilidade. Somos criaturas em busca da perfeição e nessa caminhada erramos muito, porém, ninguém erra na intenção de errar, de magoar, de ferir, erramos na intenção de acertar. Cada atitude nossa é a melhor atitude que poderíamos ter naquele exato momento conforme nossas capacidades e entendimentos.

     Muitas vezes olhamos para trás e percebemos o quanto estivemos errados, o quanto nossas atitudes foram impensadas e impulsivas, mas precisamos olhar os outros e a nós mesmos com olhos mais compreensivos. Naquele momento, naquela situação, com o conhecimento, o entendimento que tínhamos naquele instante de nossa jornada, fizemos o que acreditávamos que era o certo, tomamos as atitudes que julgávamos serem as melhores, da mesma forma agiu aquele que nos feriu no magoou. Erramos e erraremos ainda muito, mas sejamos compreensivos com o próximo e conosco mesmo.

     Acreditemos em nós, acreditemos no nosso outro, na sua e na nossa capacidade de evoluirmos, de mudarmos e sermos melhores a cada dia. Somos apenas necessitados amparando-nos uns aos outros, caminhantes de mãos dadas seguindo por estradas tortuosas.

     Julgar é tão simples, tão fácil, qualquer um é capaz. Mas compreender, olhar com os olhos do amor, da tolerância, da indulgência, colocar-se no lugar do outro, são atitudes de força, de amor, de benevolência que nos levarão no dia em que formos capazes de praticá-las a darmos largos passos na senda de nosso progresso moral.