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sábado, 23 de junho de 2012

Qualquer dia Amigo a Gente Vai se Encontrar...




Vai em paz meu amigo, teu caminho é de luz e de paz. 
A saudade vai doer, mas sempre estarás conosco, velando por nós, olhando por nós e nos puxando as orelhas.
Aqueles que se ligam através dos laços do amor e do bem, jamais se separam, não importa a distância, não importa o tempo, velam uns pelos outros até reencontrarem-se um dia na verdadeira Pátria, que é a espiritual.


Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mais do Mesmo

   "O aborto resulta sempre de grave erro de avaliação. A pessoa que o provoca, ou seja, a mulher grávida, por sua própria iniciativa, o parceiro masculino que exerceu sua pressão direta ou indireta, o médico ou curioso que o pratica, todos se envolvem nas responsabilidades do crime cometido, aliás, contra uma pessoa que não tem, sequer, como se defender ou, pelo menos, fugir - ela é destroçada. Não que deixe de existir, como ser imortal que é, mas tem cancelada sua oportunidade de uma nova existência, para a qual certamente tem um programa a cumprir." Hermínio Miranda - Nossos Filhos são Espíritos

   Em postagem anterior falávamos sobre as responsabilidades da mulher que comete o ato desesperado e crime do aborto. Mas não somente ela é responsável por essa atrocidade, muitos são os participantes ativos desse ato.

   O pai da criança que de forma direta solicita a mulher que faça o aborto, alegando diversas justificativas, que nada justificam ou indireta através do seu abandono, pois ele não se julga responsável pelo filho que é gerado. Não tem a consciência de que o ato foi realizado por ambos, logo, ambos possuem responsabilidades com aqueles espírito reencarnante. Ambos comprometeram-se recebe-lo, guiá-lo, educá-lo.

   Fico me perguntando como deve ficar a consciência dessas criaturas que incentivaram, foram cpo-responsáveis, cúmplices. Bem como, daqueles que sabendo-se pais de alguém que está por aí e que não quiseram comprometer-se, como fica esta consciência? Um dia certamente ela despertará... Como ressarcir o erro, o abandono?

   Mas considero pior a situação do profissional de saúde, o médico que prometeu, que jurou aqui na Terra e na espiritualidade comprometeu-se com a medicina, no intuito de salvar vidas, e por ambição material atira-se ensandecido na realização de crimes. A mãe e o pai da criança que não nascerá, cometem um crime contra um espírito, mas e o médico? Quantos crimes pesarão em suas costas? Quanto terá de expiar para ressarcir-se de tamanho erro?

   Lembro-me de certa passagem do livro nosso lar no capítulo intitulado o Vampiro onde uma mulher maltrapilha pede socorro ás portas de Nosso Lar, mas os benfeitores nada podem fazer por ela, pois não está em condições de receber ajuda. Está cercada de pontos e manchas negras:


"E indicando a mendiga que esperava a decisão, a gritar impaciente, exclamou para a enfermeira:
- Já notou, Narcisa, alguma coisa além dos pontos negros?
Agora, era minha instrutora de serviço que respondia negativamente.
- Pois vejo mais - respondeu o Vigilante-Chefe.
Baixando o tom de voz, recomendou:
- Conte as manchas pretas.
Narcisa fixou o olhar na infeliz e respondeu, após alguns instantes:
- Cinqüenta e oito.
O Irmão Paulo, com a paciência dos que sabem esclarecer com amor, explicou:
- Esses pontos escuros representam cinqüenta e oito crianças assassinadas ao nascerem. Em cada mancha vejo a imagem mental de uma criancinha aniquilada, umas por golpes esmagadores, outras por asfixia.
Essa desventurada criatura foi profissional de ginecologia. A pretexto de aliviar consciências alheias, entregava-se a crimes nefandos, explorando a infelicidade de jovens inexperientes. A situação dela é pior que a dos suicidas e homicidas, que, por vezes, apresentam atenuantes de vulto."

terça-feira, 19 de junho de 2012

Meu Direito?

   "A criança cujo corpo está sendo gerado, seja ele um mero ajuntamento das duas ou quatro células iniciais, é um espírito adulto e consciente, dotado de todo um acervo de experiências anteriores, vividas em outras existências terrenas. Se você interrompe a trajetória do corpo em formação , esse espírito, ainda que não totalmente ligado ao pequeno feto, receberá o impacto físico e emocional da violência e da rejeição. É como se você tivesse batido a porta no rosto daquele que veio à sua soleira em noite escura, de temporal gelado, em busca de abrigo, alimento e calor humano. Em busca de acolhida e amor que, na certa, você até lhe deve." Hermínio Miranda - Nossos Filhos são Espíritos

   Discute-se muito ultimamente, na intenção da legalização do aborto, o direito da mulher sobre o próprio corpo.

   Concordo em gênero, número e grau que a mulher tem plenos direitos sobre o seu corpo:

  1. Ela tem o direito de prevenir-se contra uma gravidez indesejada, para isso a ciência nos deu uma diversidade imensa de métodos anticoncepcionais;
  2. Ela tem o direito de não querer gerar filhos, é uma escolha sua, pessoal e intransferível, com a qual terá de arcar a posteriori.
   Tive poucas aulas sobre direito em minha graduação em administração, mas das poucas que tive um conceito me ficou registrado na memória, o qual sempre procuro colocar em prática e que se encaixa perfeitamente nesse caso:

   "A minha liberdade, o meu direito termina no exato momento em que começa o do outro".

   Utilizando-me desse conceito concluo que a mulher tem pleno direito de não ter filhos, prevenindo a sua concepção, mas o seu direito termina no exato momento da concepção quando o direito à vida do outro se inicia. Ela não possui nenhum direito sobre o corpo do outro ser que está sendo formado, mesmo sendo esse corpo constituído de apenas duas células.

   O espírito ligado ao corpo desde a concepção tem o direito à reencarnação. A mulher que o concebe tem o dever e a responsabilidade de ceder-lhe este direito, mesmo que não venha a arcar com a responsabilidade da maternidade, podendo, então, colocar a criança à disposição de pais dispostos a adotá-la. Isso é uma escolha dele, com a qual terá de se haver a posteriori.

   Os espíritos que reencarnam em nossas famílias são, na maioria das vezes, espíritos com os quais possuímos laços anteriores. Podendo ser espíritos com os quais temos dívidas morais a ressarcir através do amor maternal e da educação no lar.

   Pode ser-nos, da mesma forma, um espírito muito amigo e querido de nosso coração, que, mesmo nos chegando aos braços em momento difícil e tempestuoso, nos será arrimo, abraço amigo e motivo de orgulho no futuro.

   Pensemos sobre isso...

   "Livro dos Espíritos questão 344. Em que momento a alma se une ao corpo?
A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Solidão, Que Nada!

   "Redescobrir a solidariedade, participando ativamente dos labores coletivos e auxiliando com os recursos da compreensão, da bondade e do entendimento fraternal em torno das deficiências dos outros e das dificuldades que são enfrentadas pela maioria, ainda na infância psicológica, é conduta relevante e de alta magnitude. Essa cooperação expressa-se mediante o interesse de tornar a existência na Terra mais feliz, diminuindo os nexos de atrito e de desconforto moral, social e econômico, através das pontes da gentileza e do auxilio de qualquer natureza que se pode colocar a disposição daquele que o necessita. " Joanna de Angelis -Psicologia da Gratidão.

   Algumas vezes me pergunto, e os amigos leitores me perdoem a opinião tão radical, mas é uma opinião pessoal, minha, única e intransferível, mas que coloco para reflexão: como as pessoas podem sofrer de solidão? Entendo a depressão como patologia realmente grave, mas ela certamente teve seu início em estados de tristeza e de solidão que, se não foram causadas por um grande trauma, uma grande perda mal absorvida, ela provavelmente foi alimentada lentamente.

   Alimentada por pensamentos negativos, de pessimismo e, principalmente, me desculpem a franqueza, pelo ócio!

   Vivemos em um mundo onde inúmeros são os necessitados e as necessidades. Muitos sofrem os flagelos da fome, do frio, das necessidades básicas de saúde para manter seu corpo físico. Outros, abandonados em asilos, orfanatos e hospitais sofrem os flagelos da alma, do abandono, da falta de um carinho, de um afeto, de uma mão amiga.

   Enquanto muitos, tomados de uma tristeza, muitas vezes motivada pela revolta e pela falta de resignação aos desígnio da Providência Divina, que possuem plenas condições de saúde, de uma vida até mesmo confortável, fecham-se em seu mundo interior, em seu próprio sofrimento, alimentando angústias, quando teriam plenas condições de ter uma vida feliz.

   Se cada um que diz sofrer a solidão e a tristeza colocasse suas mãos em prol daqueles que realmente sofrem de necessidades físicas, suas dores espirituais e morais, acalentariam-se mutuamente. Um acabaria por suprir as necessidades do outro. A mão que alimenta receberia o sorriso que preencheria o vazio de sua existência.

   Muitos se dizem sem uma razão para viver.... Viva, então, em função do próximo, não há melhor razão para viver do que estender a mão àqueles que sofrem! Não há razão mais digna para viver do que viver para auxiliar aqueles que necessitam.

   O amor, o trabalho no bem, a caridade verdadeira, preenche qualquer vazio existencial... experimente, mas não permita que a tristeza ao tomar conta de seu espirito acabe em doença no corpo físico, de difícil tratamento e difícil recuperação, que se refletirá em sua vida espiritual. Saia dessa sintonia enquanto há tempo... ocupe a mente e as mãos fazendo algo em prol de alguém, seja quem for, é o seu próximo, necessita de você, talvez aí esteja a sua razão de viver!

   Como dizia o poeta: 
"Viver é bom, nas curvas da estrada, solidão, que nada.
Viver é bom, partida e chegada, solidão que nada!" Cazuza

domingo, 17 de junho de 2012

Verdadeira Pureza


Exposição realizada no sábado dia 16/06 baseada no Cap. VIII ESE


            No item 6 do ESE nos dizem os benfeitores espirituais que:

            “A verdadeira pureza não está somente nos atos, mas também no pensamento, porque aquele que tem o coração puro não pensa mesmo no mal.”

Pensamos a cada instante, durante todo o dia, a cada segundo estamos pensando e muitas vezes não nos damos conta dos nossos pensamentos, não prestamos atenção a eles, deixamos que fluam livremente. Como respirar, só nos damos conta que respiramos, quando paramos para observar, o mesmo se dá com nossos pensamentos.

            Mas necessário se faz que estejamos atentos àquilo que pensamos, pois os nossos pensamentos irão definir as energias e companhias sejam elas encarnadas ou desencarnadas que atrairemos para perto de nós.

         Se tivermos somente bons pensamentos: de paz, amor, paciência, compreensão atrairemos essas energias e aqueles que pensam dessa forma, mas se tivermos pensamentos angustiosos, tristes, de raiva, de ódio serão estas energias e companhias que atrairemos.

            No livro Conviver e Melhorar o espírito Lourdes Catherine nos diz que:
        “O momento ideal para impedir que uma ideia ou uma crença negativa se lhe instale na engrenagem da mente é quando ela surge. Crie um saneador eternamente vigilante, analise tudo e só permita a entrada de pensamentos construtivos e capazes de produzir equilíbrio e progresso.”

        Jesus nos recomendava o Orai e Vigiai, não apenas nossas atitudes, mas também nossos pensamentos, pois são eles que revelam o que existe em nosso âmago, o que cada um de nós realmente é, nossas verdadeiras características, sentimentos.

            A pureza não deve ser apenas aparente, deve ser interior, nossos pensamentos devem estar puros de maus sentimentos para que realmente vivamos a verdadeira pureza.

            Richard Simonetti no Livro Amor Sempre Amor nos afirma:
      “No atual estágio evolutivo o pensamento é como um potro rebelde que se recusa a permanecer nos limites da pastagem. A solução para domar o pensamento é o treinamento, a insistência, a perseverança.”

            No nosso estagio evolutivo ainda não conseguimos dominar nossos pensamentos, os maus pensamento nos chegam ainda em função de nossas imperfeições, mas podemos aprender a identificá-los, e quando surgirem procurar modificá-los, procurando pensamentos mais positivos.

            Usemos o orai e vigiai, vigiemos o mau pensamento e quando ele surgir, oremos buscando a sintonia com os amigos espirituais. Outro meio de impedi-los é procurando ocupar nossa mente e nossas mãos nos trabalho de bem. O trabalho no bem, o fazer algo em prol do outro, o exercício do amor ao próximo nos ocupa a mente, as mãos e o coração e quando assim estamos os maus pensamentos não conseguem proximidade conosco, pois estamos em outra sintonia, em sintonia mais elevada.

            Mas não nos culpemos quando eles ocorrerem, procuremos transformá-los e de forma alguma colocá-los em prática. O fato de pensarmos o mal, mas não passarmos adiante, não colocarmos em prática, já é uma evolução.

            No item 7 do capitulo que estamos estudando do evangelho nos respondem os espíritos amigos:
            “Sofrem-se as consequências de um pensamento mau não seguido de efeito?
         Há aqui uma importante distinção a se fazer. À medida que a alma, empenhada no mau caminho, avança na vida espiritual, se esclarece e se despoja, pouco a pouco de suas imperfeições, segundo a maior ou menor boa vontade que emprega em virtude de seu livre arbítrio. Todo mau pensamento, pois, resulta da imperfeição da alma; mas de acordo com o desejo que concebeu de se depurar, mesmo esse mau pensamento torna-se para ela uma ocasião de adiantamento, porque o repele com energia; é o indício de uma mancha que se esforça por apagar; e não cederá se se apresentar ocasião para satisfazer um mau desejo; e depois que tiver resistido, sentir-se-á mais forte e alegre com a sua vitória.”

            Não temos ainda o poder de impedir nossos maus desejos e pensamentos, mas o mérito, a verdadeira pureza está em transformá-los em boas ações, em não colocá-los em prática, em resistir a eles caso nos surja oportunidade.

            Está no item 10: “Não basta pois ter as aparências da pureza, é preciso antes de tudo ter a pureza do coração.”

            Não basta que aparentemos ser boa pessoas para aqueles que não nos conhecem a fundo, se dentro do nosso lar, com aqueles que conosco convivem somos tiranos. É necessário que tenhamos a consciência tranquila. Aí a verdadeira pureza.

            No livro Saúde Mental nos diz o espírito Dr. Inácio Ferreira:
     “O que fazemos sem ninguém nos observar é o que, realmente, nos caracteriza a personalidade. Sobre o palco, o ator sempre se confunde com o personagem que representa – no camarim, longe da plateia, ele tira a maquiagem e se mostra sem subterfúgios”

            Vivemos num mundo onde as facilidades para que exercitemos o mau são muitas, os caminhos da porta larga são muitos, nosso mundo está carente de ética e valores morais.

            A verdadeira pureza está em resistir a essas tentações, em resistir às nossas más tendências, não apenas na aparência, mas no nosso íntimo, para nós mesmos, mantendo nossa consciência limpa e em paz.

            Ao deixarmos a Terra de retorno à verdadeira Pátria, que é a espiritual, o único julgamento que sofreremos será o da nossa própria consciência. Procuremos exercitar nossa mudança, nossa reforma íntima para que quando lá chegarmos de nada possa nos acusar a nossa consciência, que o nosso saldo seja positivo, que tenhamos praticado muito mais o bem e que mesmo tendo ainda imperfeições e maus pensamentos possamos ter a certeza de ter resistido a maioria deles, de termos ocupado boa parte de nosso tempo ocioso colocando nossas mãos e nossas forças a serviço do próximo.

Receita da alegria - Paz na consciência (Momento Espírita)
Não há receita melhor para vivermos alegres do que a paz na consciência.
Como conquistar essa alegria? Não fazendo aos outros aquilo que não gostaríamos que fizessem para nós.
Busquemos agir com paciência, tolerância, indulgência, misericórdia para com o próximo. Respeitemos a forma de pensar e agir dos outros, não criticando nem julgando, tampouco querendo impor nossas idéias e conceitos.
Se não tivermos algo de bom e construtivo a dizer, melhor nos calarmos.
Quando falamos e agimos de modo impulsivo é provável que venhamos a nos arrependermos mais tarde.
Não é agradável descobrirmos que com nossas palavras e atitudes causamos tristeza, mágoa e dor em alguém.
Todo o mal que produzirmos para os outros, fatalmente se refletirá em nós, pois nossa consciência nos acusará, tirando nosso sossego, alegria e bem estar.
Assim, evitemos todo mal, procurando agir sempre voltados para o bem, ainda que sejamos os verdadeiros ofendidos.
Confiemos sempre na Divina Providência. 
Jesus vela por nós, especialmente quando trabalhamos pelo bem.
Agindo com amor só teremos motivos para alegria.
Paz na consciência é receita de alegria!!!