"Coube a Jesus a sintonia da vontade do Pai ao ato de amor para co-criar nosso planeta. Jesus foi o sublime arquiteto que, manipulando energias cósmicas, condensou e deu forma ao nosso planeta. Acompanhou todas as etapas evolutivas desde as convulsões telúricas, o resfriamento, o surgimento das primeiras formas de vida e, com amor incondicional, acompanhou todas as etapas que, sob sua tutela, se desenvolviam, até o surgimento das primeiras manifestações humanas na Terra. Nos milênios incontáveis, Jesus nos viu surgir como criaturas humanas, desde os antropóides, o homo erectus, o homo sapiens, acompanhando-nos passo a passo até os dias atuais. Por isso, o Mestre nos amou tanto e fez questão de vir pessoalmente nos trazer a mensagem da Boa Nova, doando-se para nos resgatar das teias da ignorância." (O Sétimo Selo)
sábado, 26 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Falha Genética ou Lesão Perispiritual?
Há pouco mais de 3 anos, após ser aprovada em concurso público precisei fazer uma série de exames para admissão, dentre eles, exame de visão. Foi quando descobri que tinha quase 3 graus de miopia e precisaria de óculos.
Depois de mais de um ano e meio usando os benditos óculos, com os quais não me habituei. Os mesmos me machucavam e quando chegava em casa a primeira coisa que fazia e tirá-los e atirá-los em algum canto, ver televisão ou usar o computador com eles, nem pensar. Além do mais, minha vaidade de mulher estava incomodada com a presença daquele intruso em meu rosto.
Resolvi, então, procurar outro oftalmologista e pedir lentes de contato. Na consulta o médico fez uma série de perguntas, como de praxe, e após vamos aos exames. Exame de grau, ok. Exame de fundo de olho, percebi que a expressão do médico não estava muito boa, quando ele fez o seguinte comentário:
- Tem algo de errado aqui!
Após isso saiu da sala e eu senti como se uma bomba estourasse no meu colo, os médicos não deveriam fazer esse tipo de comentário, alguns pacientes, como eu, perante os mesmos começam a entrar em pânico. Enquanto eu pensava em mil desgraças, o médico retornou trazendo uma moça que creio era uma estagiária, ou residente como eles chamam. Pediu que ela observasse e a conclusão:
- Doutor, não está dentro do padrão.
Há algo errado? Não está dentro do padrão? O que está acontecendo eu me perguntava enquanto olhava pra eles com cara de desespero.
Logo após ela saiu e ele me pediu para fazer alguns testes. Sentado atrás de sua mesa e eu sentada numa cadeira a frente da mesa, pediu-me que olhasse para eles e descrevesse tudo o que via ao seu redor, mas sem desviar o olhar dele. O que fiz.
- Consegues ver o telefone ao meu lado sobre a mesa?
- Não!
- Certo! E a porta do armário?
- Não!
E assim seguiram-se algumas perguntas cujas respostas eram sempre negativas.
Então ele passou a perguntar sobre atividades do cotidiano:
- Cozinhas?
- Sim.
- Quando estás lavando louça ou cozinhando costuma derrubar as coisas que ficam sobre a mesa ao teu lado.
- Frequentemente!
- Batidas nos móveis e roxões nas pernas e canelas?
- Frequentemente!
E as perguntas que se seguiram passaram a ter respostas positivas, ou seja, frequentemente.
- Bem, o problema é que tens a visão periférica bastante reduzida.
- Eu pensava que era estabanada.
- É o que as pessoas costumam pensar. Mas esse problema pode ter 3 causas: uma doença degenerativa, um acidente com batida na cabeça, ou falha genética.
- Como nunca sofri acidentes me restam duas alternativas.
Pediu-me, então, alguns exames para averiguar a origem. Resultado: Falha Genética. Ufa! menos mal, pelo menos eu não tinha nenhuma doença degenerativa.
Mas quando ele me deu o resultado eu fiquei me perguntando seria mesmo uma falha genética, eventual, acidental ou uma lesão perispiritual?
No livro Evolução em Dois Mundos André Luiz informa-nos
que o perispírito não é reflexo do corpo físico; é o contrário disso que se dá.
As lesões do corpo físico só terão, pois, repercussão no corpo espiritual se
houver fixação mental do indivíduo diante do acontecido, ou se o ato praticado
estiver em desacordo com as leis que regem a vida.
O períspirito é o corpo que utilizamos no plano espiritual e algumas vezes quando lesionamos nosso corpo físico acabamos por lesionar o perispirito. Como é ele o responsável pela formação do nosso corpo físico, as lesão contidas nele são refletidas no corpo material. Logo, o acidente com a batida na cabeça, pode realmente ter ocorrido? Ou posso estar só estar filosofando...
E como eu fiquei nessa história toda? O leitor deve estar se perguntando
Como o problema foi ocasionado por falha genética, ele explicou-me que, certamente, eu já estava habituada com a visão reduzida lateralmente (periférica) logo não me traria nenhum problema além das ocasionais trapalhadas. Apenas deveria tomar maiores cuidados com a direção de automóveis, os retrovisores para mim seriam mais do que
fundamentais.
E eu consegui uma boa desculpa em casa
para as louças quebradas hehehehehehe.
Ah... as lente de contato, os testes para elas foram perfeitos, me habituei completamente a elas. E o meu rosto voltou a ser o meu rosto!
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Ausência Presente
“Eu continuo aqui,
Com meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim
Um dia de chuva, um dia de sol
E o que sinto não sei dizer.
Vai com os anjos! vai em paz.
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade
Até a próxima vez.
É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais”
E me lembro de você em dias assim
Um dia de chuva, um dia de sol
E o que sinto não sei dizer.
Vai com os anjos! vai em paz.
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade
Até a próxima vez.
É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais”
(Legião Urbana – Os bons morrem jovens)
Toda
vez que escuto essa música do legião fico com os olhos marejados. E me pergunto
por que? Por que aqueles que amamos precisam ir pra longe de nós? É uma
pergunta automática, da qual sei a resposta, mas a qual não consigo evitar mentalmente
fazer.
Apesar
do conhecimento da doutrina, por que ainda é tão difícil lidar com a perda?
Mesmo sabendo que não é uma perda, que a separação é temporária, apenas alguns
viajam antes, para nos preparar o lugar para a volta ao lar, o verdadeiro, o
espiritual.
Mas
mesmo assim ainda não conseguimos aceitar, verdadeiramente, ainda mais quando
alguém muito querido se vai, mesmo que muitos anos se passem, o que parece é
que a ausência está sempre ali presente. É uma ausência presente ou a presença
da ausência, contraditório, mas real.
Desapego...
Ainda estamos longe de exercitá-lo, nos apegamos aos bens da terra, ao
dinheiro, às posses, e principalmente às pessoas, como se posse nossa fossem.
Esquecemos que cada um tem o seu tempo e terminado ele retornam ao Pai.
E
ficamos martelando a saudade, que às vezes nos traz alegrias e outras nos traz
a presença da ausência. Ficam no ar as perguntas de onde estarão? Como estarão?
É preciso
confiar na bondade e misericórdia do Pai que acolhe os que amamos com um
carinho e amor muito, muito maior que o nosso, confiar que os estamos
entregando em boas mãos, na verdade nas melhores que existem. Dizer de coração:
“Vai com os anjos! vai em paz... Até a próxima vez.”
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Não precisa ter Conta Sangüínea
“Família é quem você escolhe
pra viver,
Família é quem você escolhe pra você,
Não precisa ter conta sanguínea
Família é quem você escolhe pra você,
Não precisa ter conta sanguínea
É preciso ter sempre um pouco mais de sintonia” (O Rappa)
Hoje pela manhã dirigindo para o trabalho ouvia no rádio essa música e sempre que ouço esse trecho reflito sobre o
Cap. XIV de o ESE:
“Os
Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo entre parentes
próximos, são, o mais freqüentemente, Espíritos simpáticos, unidos por
relacionamentos anteriores, que se traduzem por sua afeição durante a vida
terrestre; mas pode ocorrer também que esses Espíritos sejam completamente
estranhos uns aos outros, divididos por antipatias igualmente anteriores, que
se traduzem da mesma forma por seu antagonismo na Terra, para lhes servir de
prova. Os verdadeiros laços de família
não são, pois, os da consangüinidade, mas os da simpatia e da comunhão de
pensamentos que unem os Espíritos antes, durante e após a sua
encarnação. De onde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes,
podem ser mais irmãos pelo Espírito do que se o fossem pelo sangue; podem se
atrair, se procurar, dar-se bem juntos, enquanto que dois irmãos consangüíneos
podem se repelir, como se vê todos os dias”
Quantas vezes vemos e até sentimos
dentro da nossa família aqueles que, mesmo contendo os laços consangüíneos e
dividindo o mesmo lar, não possuem afinidades e algumas vezes até possuem certa
antipatia gratuita, aparentemente sem razão de ser.
Dizemos aparentemente, pois o
conhecimento da doutrina nos mostra que essa antipatia deriva de adversidades e
situações vividas em encarnações anteriores e que devem ser reparadas nesta.
Outras vezes vemos pessoas que não
possuem nenhum laço de consangüinidade, viverem uma relação extremante
fraterna, como se verdadeiramente irmão fossem.
É
aquela sensação de conversarmos pela primeira vez com alguém e termos a
sensação de que já nos conhecemos há muito tempo. Quem já não passou por isso?
Daí a relação entre família corporal e
família espiritual, a família corporal nos une para que aprendamos a nos
amarmos, acertemos as contas passadas e a transformemos em família espiritual,
muitas vezes um desafio ao espírito, por isso vemos tantas tragédias em
família, irmãos contra irmãos, pais contra filhos e vice-versa.
Já a família espiritual são aqueles que
já amamos, já convivemos em outras vidas, já estamos em sintonia. São aqueles
amigos queridos que dividem conosco momentos reconfortantes de nossas vidas,
recarregam nossas baterias para seguirmos nossas provas e expiações.
Leva-me a refletir também sobre o tema
adoção, muitos possuem certo preconceito com relação a ela. Alegam que adotar uma criança desconhecida seria uma risco, pois como saber qual a
carga genética, quais a propensões que essa criança traz consigo?
Mas a Doutrina espírita também nos
explica neste mesmo capítulo do ESE que "o corpo deriva do corpo, mas o espírito não procede do espírito”, portanto,
certamente não teremos como saber quais as doenças físicas que essa criança
poderá desenvolver no futuro, mas podemos fazer uma acompanhamento médico que
amenizará qualquer conseqüência.
Quanto à personalidade, caráter, sentimentos,
esses o espírito traz consigo, não herda dos pais biológicos, é inerente ao seu
espírito, à bagagem que traz de suas vidas anteriores. E mais, quem garante que este filho, não consangüíneo hoje, não nos é
um espírito querido, há muito procurado, que retorna agora aos braços da família
que um dia foi sua e que ainda o é pelos laços do espírito... pensemos sobre
isso...
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Trabalho e Alegria!!
"O trabalho em nome de Jesus fortalece sempre quem quer que seja, ocupa a mente, eleva a criatura e a coloca em sintonia com as forças sublimes que se irradiam pelo globo terrestre. O Evangelho ilumina, mas o trabalho eleva. A vigilãncia alerta, mas a caridade fortalece. A oração protege, mas o amor sublima." (O Sétimo Selo)
As fotos são referentes ao trabalho realizado pelo nosso grupo de estudos de quinta-feira "As Gralhas do Recanto". Com alguns percalços e tropeços, espero que com o carinho e o amor que o realizamos tenhamos conseguido transmitir aos
amigos presentes toda a alegria que sentimos ao dividir com eles os momentos de paz, tranquilidade, estudo, fé e carinho que vivenciamos no nosso Recanto de Luz.
Queridos amigos mais uma vez obrigada pela presença, pelo carinho e pela paciência conosco.
domingo, 20 de novembro de 2011
Melhoria para Todos
Cada um de nós, para que possamos evoluir, passamos por muitas reencarnações, nosso objetivo final é a perfeição, que só pode ser atingida através do nosso amadurecimento moral durante as vidas sucessivas.
No LE questão 132 Kardec pergunta aos espíritos: “Qual o objetivo da encarnação dos espíritos? Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição.”
Antes de cada uma das nossas reencarnações, ainda no mundo espiritual, somos auxiliados pela espiritualidade superior para efetuarmos a nossa programação reencarnatória.
E quando lá estamos, com um pouco mais de consciência dos nossos erros passados e ansiosos por repará-los, escolhemos nossas provas e também as expiações pelas quais passaremos para resgatar os débitos e evoluirmos. E, por diversas vezes, os amigos espirituais nos podam nas dificuldades que escolhemos, amenizando-as, pois em nossa ansiedade muitas vezes escolhemos provas que nos seriam muito difíceis de enfrentar. Preocupados com isso, eles nos propõe provas mais amenas, que tenhamos mais calma, pois muitas serão as oportunidades de resgate. E assim, com uma programação mais amena, compatível com as nossas forças, retornamos à vida física.
Mas quando aqui chegamos, esquecidos dos nossos erros passados e também das nossas próprias solicitações de dificuldades e percalços, reclamamos e nos revoltamos contra Deus, acreditando que ele está nos punindo injustamente com fardos maiores do que podemos carregar.
Falta-nos o exercício de uma virtude muito importante: a resignação, a aceitação de nossas dificuldades. Mas não falamos de uma aceitação passiva, de uma acomodação, mas de uma forma otimista de ver as dificuldades. Lutando e enfrentando os problemas com paciência, com alegria e fé que estamos sendo auxiliados em todos os momentos de nossas vidas, por mais difíceis que eles possam parecer. E que tudo o que nos acontece tem uma razão de ser, se não a encontramos nesta vida, certamente a razão do sofrimento está no nosso passado mais distante.
Deus, sendo infinitamente justo e bom, nunca nos dá um fardo maior do que podemos carregar, nunca nos dá dificuldades maiores do que podemos enfrentar. Tanto que nos concede o auxilio da espiritualidade superior na programação de nossa encarnação, bem como, nos concede o auxilio durante toda a nossa vida de um espírito amigo, o nosso guia, nosso guardião, que nos auxilia com os seus conselhos, mas muitas vezes envolvidos com os problemas do dia-a-dia não nos sintonizamos com ele, nos afastamos dele e de Deus, revoltados e queixosos.
No Evangelho em Matheus cap VII v. 7 a 11 nos diz: “Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porque todo aquele que pede recebe, quem procura acha. Qual é o homem entre vós que dá uma pedra ao filho quando lhe pede pão? Se, pois, sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, como quanto mais forte razão vosso Pai, que está nos céus, dará os verdadeiros bens àqueles que lhes pedem.”
Quando somos pais, muitas vezes nossos filhos poderão nos pedir coisas como: ir aquela festa que não sabemos onde é e nem com quem, ou sabemos e julgamos não ser um bom local para irem; ou nos pedem para deixar de ir à escola porque não gostam de estudar, e o que fazemos nessa situação? Dizemos que não! Precisamos muitas vezes dizer não aos nossos filhos para o bem deles, porque sabemos que isso não será bom para eles.
Deus age da mesma forma conosco, quantas vezes pedimos a Deus aquilo que não será bom para nós. Pedimos o descanso ao invés de pedir o trabalho no bem, pedimos que modifique o parente difícil ao invés de pedirmos paciência para uma convivência harmoniosa com ele, e pedimos, quase sempre que nos livre dos nossos problemas quando deveríamos pedir força e coragem para enfrentá-los.
No ESE cap. XXIV item 19 Jesus nos diz: “Aquele que quer me seguir carregue a sua cruz.”
E carregarmos a nossa cruz não é nos acomodarmos com os problemas e achar que eles não têm solução, é enfrentá-los sem revolta com a nossa programação reencarnatória, que é necessária ao nosso progresso como espíritos imortais. É entendermos a nossa reencarnação atual como uma oportunidade impar de melhoria para todos, para que cada um de nós possamos voltar à nossa Pátria Espiritual melhores do que éramos, mais redimidos de nossos erros, mais experientes, mais próximos do amor universal ensinado por Jesus.
No livro Amor Sempre Amor Richard Simonetti nos conta a história de um homem muito esperto:
“Reclamando que o peso da cruz o incomodava, cortou um pedaço da base, ficou mais leve.
Após algum tempo de caminhada, começou a pesar novamente.
A cruz dos nossos dissabores é sempre proporcional às nossas forças e sempre bem menor do que a que merecemos.
Se não nos parece ser assim é porque carregamos com os ombros nus e o atrito da madeira com a nossa pele vai nos ferindo e provocando grandes dores.
Ficará bem melhor se colocarmos sob os ombros algumas almofadinhas. Mas que almofadinhas seriam essas? As almofadinhas da compreensão, da paciência, da fé, da prece não apenas nos momentos difíceis, mas em todos os momentos de nossas vidas cmo uma ponte de acesso entre nós e a espiritualidade superior, a almofada do Evangelho no lar que protege a nossa família sintonizando o nosso lar com os amigos espirituais que nos guiarão e auxiliarão.
Mas principalmente a almofada do trabalho no bem, da caridade, do amor ao próximo. Já nos dizia o apóstolo Paulo que “O amor cobre a multidão dos pecados”.
Todo o bem que fazemos aos outros é um bem muito maior à nos mesmos, pois vamos abatendo os nossos erros, reparando-os através do amor e não da dor.
Certamente, utilizando essas almofadas, seguindo os ensinamentos do nosso Mestre Jesus, aceitando as dificuldades sem desânimo, sempre buscando a nossa felicidade, enfrentaremos a vida terrena e as dificuldades com mais alegria. E será mais fácil o caminho para cumprirmos nossa programação reencarnatória que deve ser de melhoria para todos.
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