Nova postagem no blog próximo sábado

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Uma folguinha... pra matar uma saudade!!

"
A blogueira estará de folga do blog e fora alguns dias, mas a causa é justa. Estarei visitando meu irmão que está em São José dos Campos e que não abraço há quase 5 anos. E também preciso renovar essa foto aí do lado!! Até breve.... 

"Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue."

Ainda a propósito de Deus

"O senhor corrige:
a ignorância: com instrução;
o ódio: com amor;
a necessidade: com o socorro;
o desequilíbrio: com o reajuste;
a ferida: com o bálsamo;
a dor: com o sedativo;
a doença: com o remédio;
a sombra: com a luz;
a fome: com o alimento;
a fogo: com a água;
a ofensa: com o perdão;
o desânimo: com a esperança;
a maldição: com a benção;
Somente nós, criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe.
Simples ilusão.
O mal não suprime o mal."
Enquanto Temos Tempo - Forni

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Distantes de Deus...

   "Estamos extremamente distantes do entendimento de Deus, estamos perdidos quando ainda julgamos que ele castiga. Atribuímos ao Pai  os defeitos que ainda nos inundam a própria alma. Como somos capazes de castigar, achamos que Deus também castiga. Como somos capazes de exercitar a vingança, entendemos que Deus também se vinga. É o Deus fruto do nosso pouco entendimento. Desse deus que construímos erradamente em nosso entendimento limitado do que o Criador possa exatamente ser." Enquanto Temos Tempo - Forni
 
   Desde que o homem deu conta de si, acredita numa força maior que a tudo criou e que a tudo rege, e o entendimento desse ser supremo que denominamos Deus, assim como nós, evoluiu ao longo do tempo.
   Quando, ainda na Grécia antiga, nos povos politeístas, quando acreditávamos na existência de vários deuses,  um para cada poder da natureza, tínhamos o deus do sol (Apolo), a deusa do amor (Afrodite), o deus do mar (Poseidon), o deus do vinho (Dionísio), e assim por diante. Nessa mesma época os homens passaram a atribuir aos deuses qualidades e defeitos típicos dos seres humanos, portanto, os deuses eram vingativos, cheios de paixões, sensualidade e todas as demais características humanas.
   Na Roma também cultivávamos os deuses familiares, os antepassados, novamente deuses humanos, com suas virtudes e defeitos.
   Mais tarde, Moisés nos apresentou o Deus único, o Criador de tudo, aquele que deveria ser adorado, mas principalmente respeitado. Novamente atribuímos a este Deus características humanas, pois tínhamos um Deus ditador, vingativo, capaz de aniquilar a humanidade com um sopro de sua ira, beirando a crueldade, própria do ser humano. Mas a sociedade da época tinha a necessidade de que este deus fosse apresentado dessa forma, precisávamos de regras para aprendermos a conviver, e estas regras deveriam ser duras e as penas por não cumprí-las ainda mais duras, proporcionais a rudeza de nossos corações. Não nos encontrávamos preparados para um Deus mais espiritual.
   Certo tempo depois, veio o amantíssimo Mestre Jesus, mostrando toda sua humildade e doçura nos apresentar o Deus Pai, o deus de amor, o deus que perdoa e que proporciona novas chances, o deus que acolhe o filho pródigo, desgarrado e arrependido, o Deus que não condena, mas que proporciona o livre-arbítrio e as conseqüências, mas também o Deus que abranda essas conseqüências mediante o arrependimento e o trabalho no bem.
   Quase dois mil anos depois, veio a Doutrina Espírita, reacender a chama em nossos corações desse Deus amor, reafirmar as palavras do Cristo.
   Mas até hoje não conseguimos entender esse Deus amor que o Mestre nos mostrou, e nos nossos momentos de angústia e dor ainda nos julgamos vítimas da ira do Deus de Moisés, quando estamos apenas colhendo as conseqüências de nossa semeadura irresponsável. E o Deus Pai onde está nesse momento? Poderemos nos perguntar, de braços cruzados? Não, não, está de braços abertos, não apenas esperando a nossa retomada de consciência, mas agindo através de seus mensageiros, de nossos espíritos amigos, que nos intuem e nos auxiliam nos momentos difíceis a que retomemos a rédea de nossas vidas, a que retornemos ao caminho do bem e do amor, que deixemos de lado a revolta e a dúvida e que tenhamos a fé na vida e na bondade infinita de Deus, do Pai que a todos nos ama.
   Quantos de nós seríamos capazes de abandonar nossos filhos, condená-los eternamente sem chance de melhorar-se. Certamente poucos, para comprovarmos isso, basta olharmos a frente de uma penitenciária no dia de visita, estará cheio, de mães de pais, que mesmo sabendo culpados aqueles filhos criminosos, lá estão de braços abertos, orando e acreditando na sua reabilitação. Como podemos, a vista desse quadro, acreditar Deus incapaz de perdoar o filho perdido, o filho desorientado e até mesmo o filho criminoso, condenado eternamente ao inferno, sem a possibilidade de uma nova chance.
   Seria desacreditarmos de sua infinita bondade, e por ser infinitamente justo e bom, Deus nos proporciona novas chances através da reencarnação, mas isso já é assunto para uma nova postagem
   A pergunta primeira do Livro dos Espíritos nos traz a resposta maior: "Que é Deus? Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas". E nos comentários à questão 13 do mesmo livro, Kardec faz um resumo das características divinas, ainda insipientes em nosso entendimento, "É imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom."

domingo, 4 de dezembro de 2011

AMAR.... os inimigos???

   "Muitas pessoas não conseguem entender o ensinamento de amar ao inimigo. Não conseguem proceder dessa maneira o que é muito compreensível para o nível evolutivo em que nos encontramos. O ideal seria não ter inimigos como o ideal seria ter muitas outras qualidades que ainda não possuímos. Amar a este antagonista é não lhe retribuir a ofensa, não o detestar, não o conduzir no pensamento, conseguindo libertar-se da sua crítica e agressividade." Enquanto temos Tempo - Forni
   A propósito deste trecho do livro de Forni, fizemos breve estudo sobre o tema "amar os inimigos".
   Amar os inimigos, talvez seja o ensinamento mais difícil que o Mestre nos deixou. Está no ESE cap XII do qual destacamos o item 2: 
   "Se não amardes senão aqueles que vos amam, que recompensa tereis, uma vez que as pessoas de má vida ama também àqueles que vo-lo fazem, que recompensa tereis, uma vez que as pessoas de má vida fazem a mesma coisa? E se vós não emprestais senão àqueles de quem esperais receber o mesmo favor, que recompensa tereis, uma vez que as pessoas de má vida se emprestam mutuamente para receber a mesma vantagem? Mas, por vós, amai os vossos inimigos, fazei o bem a todos, e emprestai sem disso nada esperar, e então vossa recompensa será muito grande, e sereis os filhos do Altíssimo, que é bom para os ingratos e mesmo para os maus. Sede, pois, cheios de misericórdia, como vosso Deus é cheio de misericórdia."
   Mas Jesus nos conhecia a todos a fundo, nunca exigiu de ninguém aquilo para o que não estivessem preparados, nunca exigiu que nos auto agredíssemos, pois sabe que ainda somos dominados pelo orgulho, e por isso sempre respeitou o tempo de cada um.
   Então como pôde deixar-nos tão difícil e cruel tarefa? Mas esta, certamente, não foi a intenção do afetuoso Mestre, nós é que somos incapazes de compreender a sabedoria de suas palavras.
   Amar os inimigos não significa abraçá-lo e beijar-lhe o rosto, ser afetuoso com quem nos faz mal. No nosso nível evolutivo não seríamos capazes de amar no sentido real da palavra àqueles que nos fazem mal.
   E é nosso direito e defesa evitar-lhes a companhia, a convivência. É, podemos dizer, até o mais sensato a fazer, para o nosso próprio bem, para que não fiquemos a alimentar ódios.
   Amar os inimigos é não desejar-lhes o mal, não ficar feliz com a sua derrota, não retribuir o mal com o mal, não alimentar desejo de vingança.
   O ódio, assim como o amor, cria laços, ligação, sintonia entre os espíritos. Quando perdoamos e procuramos esquecer o mal que nos foi feito e não desejamos o mal do outro, se, ainda melhor, nem pensarmos mais nesse mal, quebramos esse elo, quebramos os laços de ódio que nos unem ao outro e nos libertamos. Mesmo que o outro não nos tenha perdoado, mesmo que ainda nos queira mal, o importante é que já saímos da sintonia, quebramos o elo negativo de pensamentos.
   Não é preciso sentir pelos inimigos o mesmo afeto que sentimos pelos amigos. Basta não sentir, não querer o mal e aquele que já for capaz de desejar o bem faça-o, mas o que não for, não alimente culpas, apenas procure não querer o mal. Isso já é um bem ao outro, mas principalmente a nós mesmos.
   Está no ESE, ainda no Cap. XII item 3:
   "Amar os inimigos não é, pois, ter para com eles uma afeição que não está na Natureza, porque o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira bem diferente do de um amigo; é não ter contra eles nem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança, é perdoar-lhes sem segunda intenção e incondicionalmente o mal que nos fazem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação; é desejar-lhe o bem, em lugar de desejar-lhe o mal; é regozijar-se em lugar de se afligir pelo bem que os alcança; é lhes estender mão segura em caso de necessidade; é abster-se, em palavras e em ações, de tudo o que possa prejudicá-los; enfim, é lhes retribuir em tudo, o mal com o bem, sem intenção de os humilhar. Quem quer que fala isso cumpre as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos."
   Era isso que o dulcíssimo Amigo pretendeu nos ensinar!!