“Os críticos são especialistas em detectar e resolver os problemas que
não lhes dizem respeito, mas, contrariamente, possuem uma grave dificuldade em
aceitar a sua própria problemática existencial.”
O Criador, Pai amantíssimo, em
sua infinita sabedoria, em momento algum da criação cometeu qualquer deslize,
pelo contrário, para o observador mais atento todo e qualquer detalhe é motivo de
novo aprendizado, basta que se tenhamos olhos de ver e ouvidos de ouvir.
Possuímos hábito nada salutar de
apontarmos os erros do outro. Julgamos, condenamos, sentenciamos. Mas até nesse momento podemos
observar a sabedoria infinita do Pai. Quando de dedo em riste o apontamos para
o próximo observemos a posição de nossa própria mão é um dedo que aponta em
direção do outro, mas outros três que apontam em nossa própria direção.
O que desejaria o Pai nos
ensinar?
Que quando julgamos o outro
devemos analisar a nós mesmos, pois certamente o erro visto com tamanha clareza
naquele que está a nossa frente esteja encravado em nosso íntimo e não o
identificamos à primeira vista;
Até onde vai nosso direito de
julgar o outro se sequer conhecemos a nós mesmos, nossas mazelas e imperfeições;
Nossa consciência, a grande juíza
com a qual nos encontraremos após a desencarnação e que será a única a julgar
nossa conduta será tão implacável conosco como fomos com o nosso próximo.
"Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o
juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que
medirdes, vos medirão também a vós." (Mateus, VII: 1-2). ESE Cap. X item 11
“Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira
pedra, disse Jesus. Esta máxima faz da indulgência um dever, pois não há quem
dela não necessite para si mesmo. Ensina que não devemos julgar os outros mais
severamente do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar nos outros os que
nos desculpamos em nós. Antes de reprovar uma falta de alguém, consideremos se
a mesma reprovação não nos pode ser aplicada.” ESE Cap. X item 13