Nova postagem no blog próximo sábado

sexta-feira, 2 de março de 2012

Paz Convosco


Mensagem do Momento espírita:
Após o drama do Calvário, consumada Sua desencarnação, Jesus logo principiou a manter contato com os Apóstolos.
Por algum tempo, dedicou-Se a orientá-los e a encorajá-los.
Em uma dessas aparições, afirmou: A paz seja convosco.
Essa singela frase, no contexto em que foi proferida, enseja interessantes reflexões.
Muita gente se interroga a respeito do auxílio que pode obter do plano espiritual.
Sob diferentes roupagens religiosas e, ao abrigo das mais diversas crenças, há o hábito de muito pedir e esperar.
Há até quem seja adepto da prática de estabelecer mecanismo de trocas, a título de votos e promessas.
Por vezes, a ausência da resposta almejada provoca inquietação.
Há quem indague a razão pela qual as almas redimidas não proporcionam descobertas sensacionais ao mundo.
Afirma-se que elas bem poderiam revelar o processo de cura de moléstias que desafiam a ciência.
Também poderiam interferir nos choques existentes entre as nações, a fim de pacificá-las.
Imagina-se que alguns espetáculos espirituais muito contundentes lograriam produzir maravilhas no palco terrestre.
Entretanto, essa linha de raciocínio queda distante de noções mínimas de justiça.
Seria terrível furtar ao homem os elementos de trabalho, resgate e elevação.
Quem deseja o maravilhoso implantado já, com estrépito, costuma se aborrecer com algumas orientações que vêm do plano espiritual.
Dele, habitualmente, chegam reiteradas e afetuosas recomendações de paz na luta.
Quem se agasta com esse tipo de resposta manifesta ausência de harmonia com a mensagem do Cristo.
O Mestre efetivamente retornou do plano espiritual para confortar Seus discípulos.
Mas O fez de forma reservada e não em plena praça pública, com tumulto e escândalo.
Não lhes deu soluções fáceis para os problemas que vivenciavam e vivenciariam.
Não fez revelações bombásticas de ordem supernatural.
Jesus apenas demonstrou a sobrevivência da alma após a morte do corpo e lhes desejou paz.
Contudo, isso deve bastar para a alma sincera que procura a integração com a vida mais alta.
Envolve grande responsabilidade reconhecer a continuação da existência, para além da morte física.
Como o ser continua, individualizado e consciente, ele deve se submeter a exame quanto aos seus compromissos individuais.
Trabalhar e sofrer constituem processos lógicos do aperfeiçoamento e da ascensão, no atual estágio humano.
Que os homens atendam a esses imperativos da lei, com bastante paz, é o desejo amoroso e puro de Jesus Cristo.
Convém esforçar-se por entender semelhante verdade, para não desperdiçar valiosas oportunidades.
Muitos aguardam grandes sinais para começar a agir.
Esses se assemelham a preguiçosos, que muito esperam sem nada fazer para atingir seus objetivos.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 53, do livro Caminho, verdade e vida, pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 01.03.2012.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Sobre os Nossos Sonhos...

   "Irmos para o repouso do sono embalados por situações e pensamentos perturbadores, nos roubam os benefícios que o descanso deveria nos proporcionar. Desta forma, parar e acalmar os pensamentos e o coração antes de dormir inevitavelmente gera um resultado feliz, agregando qualidade e garantindo uma manhã renovada." Roosevelt - Terapia Anti-Queixa.
   O Espiritismo vem nos elucidar, afirmando que durante o período do sono, a alma se emancipa, isto é, se afasta do corpo temporariamente. Desta forma, o que conhecemos como sonhos são as lembranças do que o Espírito viu e vivenciou durante esse tempo. Quando os olhos se fecham, com a visitação do sono, o nosso Espírito parte em disparada, por influxo magnético, para os locais de sua preferência. Através da atração produzida pela afinidade, procuramos muitas vezes aqueles que nos são caros, amigos, familiares, espíritos que nos são queridos.
   Por isso é que aqueles que muito se amam na Terra, podem se encontrar no espaço, e continuarem juntos. É assim que encontramos Espíritos amados, que já não se encontram conosco fisicamente, e partilhamos com eles momentos agradáveis. Por vezes lembramos, por outras tantas não, mas sempre conservamos no íntimo bons sentimentos, ou a sensação de ter vivido experiência agradável.
   Também entramos em contato com o nosso guia, nosso anjo guardião que nos auxilia com os nossos problema mais difíceis, por vezes quando estamos preocupados a procura de uma solução que não conseguimos enxergar e então num sonho tudo se resolve e no dia seguinte a solução está clara em nossa mente, como num passe de mágica. Certamente ela nos foi sugerida pelos espíritos amigos, nossos guias, nossos benfeitores.
   Os sonhos, entretanto, podem estar relacionados com momentos do nosso dia, preocupações do dia, dores físicas. O espírito preocupado com o corpo físico não se afasta do mesmo e o cérebro então imagina cenas relativas a dor que o corpo físico sente; como sonhar com afogamento quando se está muito gripado, ou que se mastiga vidro em função de uma dor de dentes. Nem todos os nossos sonhos são referentes à viagens astrais. Algumas vezes, preocupado com o corpo o espírito permanece junto ao mesmo.
   Porém, outras vezes, influenciados por momentos desagradáveis do dia, ou por filmes violentos, noticiários de tragédias e outros que acompanhamos pela televisão antes do momento do sono, podemos estar com a sintonia baixa e acabarmos sendo atraídos para lugares nada agradáveis na espiritualidade. Tudo em função da energia que emitimos antes de deitar e que sintonizamos com espíritos de baixo teor vibratório.
   Cuidemos de nossa sintonia espiritual, durante todo o nosso dia, mas principalmente no período que antecede o sono, para que nossos momentos de emancipação sejam agradáveis, de encontro com aqueles que nos amam e de aconselhamento com aqueles que nos auxiliam na jornada reencarnatória.
   Podemos nos preparar melhor para conseguirmos ter bons sonhos tomando alguns cuidados a mais para aproveitar melhor este período:
  • uma leitura salutar
  • a oração sincera
  • uma música suave que nos acalme
  • alguns momentos de meditação.

   "401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo?

-- Não, o Espírito jamais fica inativo. Durante o sono, os liames que o unem ao corpo se afrouxam e o corpo não necessita do Espírito. Então ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.

402. Como podemos avaliar a liberdade do Espírito durante o sono?

-- Pelos sonhos. Sabeis que, quando o corpo repousa, o Espírito dispõe de mais faculdades que no estado de vigília. Tem a lembrança do passado e às vezes a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com os outros Espíritos, seja deste mundo, seja de outro. Freqüentemente dizes: "Tive um sonho bizarro, um sonho horrível, mas que não tem nenhuma verossimilhança". Enganas-te. É quase sempre uma lembrança de lugares e de coisas que viste ou que verás numa outra existência ou em outra ocasião. O corpo estando adormecido, o Espírito trata de quebrar as suas cadeias para investigar no passado ou no futuro.

O sono liberta parcialmente a alma do corpo. Quando o homem dorme, momentaneamente se encontra no estado em que estará de maneira permanente após a morte. Os Espíritos que logo se desprendem da matéria, ao morrerem, tiveram sonhos inteligentes. Esses Espíritos, quando dormem, procuram a sociedade dos que lhes são superiores: viajam, conversam e se instruem com eles; trabalham mesmo em obras que encontram concluídas, ao morrer. Destes fatos deveis aprender, uma vez mais, a não ter medo da morte, pois morreis todos os dias, segundo a expressão de um santo." Livros dos Espíritos - Cap. VIII

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Individualismo não é egoísmo.

   Recebi esta palestra por e-mail da minha eterna cunhada, mesmo que ela não mais o seja, o que é lamentável para o meu irmão.... mas é a vida.

   E fala sobre uma visão do individualismo sobre a qual eu ainda não havia parado para pensar, mas que é muito real e interessante. O individualismo não visto como egoísmo, mas como não dependência do outro, como completude. O que é extramente importante em qualquer relacionamento. O entendimento de que somos inteiros, o outro não nos completa, mas compartilha...

   Achei interessante colocar aqui no blog, quem tiver tempo pra assistir uma hora e meia de palestra muito interessante!!














terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O bem pelo bem

"Todo ato de generosidade, pela sua maneira de ser, dispensa gratulação e manifesta-se naturalmente. O amor aos filhos, aos cônjuges, os deveres para com eles e para com os outros são de natureza íntima de cada um, que se compraz em proceder de acordo com as regras do bem viver e não apenas do viver bem, cercado de coisas, de carinho, de compensações." Joanna de Angelis - Psicologia da Gratidão

Fazer o bem pelo bem, este deve ser o nosso objetivo na jornada evolutiva. Fazer o bem porque o simples ato de bondade e de amor nos proporciona bem-estar.

Quando praticamos um ato de bondade ao próximo na espera de agradecimentos, gratidão ou compensações, não estamos realmente praticando o bem, estamos fazendo uma troca: isso por aquilo.

O bem verdadeiro é espontâneo e não espera nenhum tipo de recompensa. Deve ser um ato natural, cotidiano e que parta diretamente de nossos corações. Assim estaremos no caminho que nos ensinou Jesus do amor ao próximo como a si mesmo. Fazer o bem ao próximo como o faríamos a nós mesmos...





segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Exercitemos a Ternura

   "Todos os seres necessitam do estímulo da ternura que mantém os relacionamentos no momentos difíceis." Joanna de Angelis - Psicologia da Gratidão

   Quão necessário se faz o exercício da ternura dentro do lar! Estar ao lado do outro nos momentos de dificuldade, ser a mão amiga estendida no momento doloroso, ser o ombro amigo a secar as lágrimas e o braço forte a levantar do chão.

E no dia-a-dia faz-se necessária a prática do carinho, das palavras ternas, do diálogo amoroso, da compreensão e da paciência. É o que nos sustenta em nossa luta diária.

O lar deve ser o porto seguro, o local para onde retornamos e recarregamos nossas energias. Nosso ponto de apoio devem ser aqueles que conosco compartilham o dia-a-dia.

O mundo lá fora é bastante difícil, nossas lutas são árduas e contínuas, se dentro do lar ao invés do carinho e da compreensão encontrarmos o conflito perdemos o rumo...

Façamos de nosso lar um porto seguro, para onde todos retornamos e nos refazemos, o exercício da paz deve começar dentro de nossas casas, para que um dia estenda-se a sociedade, à humanidade como um todo.