"Como as heranças perturbadoras predominam nos comportamentos humanos, pela duração do período em que se estabeleceram, é necessário que novos hábitos sejam fixados, substituindo aqueles negativos, até poderem transformar-se em condutas naturais." Joanna de Angelis - Psicologia da Gratidão
Todos temos hábitos arraigados em nossa personalidade, atitudes e ações que realizamos maquinalmente, sem pensar, e que nem sempre são agradáveis, muitas até prejudiciais a nós e ao próximo.
Não me refiro aqui a vícios físicos, como fumar, beber, etc que são certamente bastante prejudiciais a nossa saúde e ao bom relacionamento com o nosso próximo. refiro-me, principalmente, aos nossos vícios morais, como a maledicência, a preguiça, a impaciência e tantos outros.
Pregamos a reforma íntima, o melhorar-se a si mesmo para nossa evolução como espíritos imortais. Mas para isso precisamos conhecermos a nós mesmos: Quais os nossos vícios morais? É o primeiro passo... o reconhecimento, o autoconhecimento.
Logo após precisamos começar a colocar em prática o ensinamento citado acima de Joanna de Angelis, ou seja, substituir hábitos ruins, por bons hábitos. Prática nada fácil, mas que deve ser iniciada lentamente, um pouco a cada dia, um dia de cada vez.
Podemos começar procurando substituir nossos 'maus hábitos' pelo seu oposto imediato, o bom hábito correspondente:
Trocar nossa impaciência e ansiedade pela calma e tranquilidade, procurando cultivar pensamentos que nos acalmem nos momentos difíceis, fazendo uma prece nos momentos em que imaginarmos que iremos 'perder a cabeça';
No momento em que ouvirmos de nosso próximo uma palavra de ofensa, que nos desagrade, ou que nos magoe, trocar o revide, a desforra, pelo silêncio caridoso, procurando não exaltar ainda mais os ânimos. A primeira vez será bastante difícil, a segunda também, mas com o tempo tornar-se-á um hábito.
Transformar nossa maledicência, nosso hábito de falar mau do semelhante, por conversas edificantes sobre um livro, um trabalho no bem, uma ideia construtiva e se formos falar sobre o nosso semelhante que seja para exaltar suas virtudes.
Converter o hábito da inércia, da preguiça, as horas na frente da televisão ou do computador por algumas horas de nossos dias, de nossa semana, em função do próximo: fazendo uma visita ou um telefonema a um enfermo, uma visita a um orfanato ou creche carente, uma conversa amiga com aquele parente idoso com o qual poucos tem a paciência de sentar para conversar, pois ele repetirá novamente uma de suas velhas histórias.
Fazer isso com um sorriso nos lábios, pois somos muitos mais necessitados de amor do que de pão.
Fazer isso com um sorriso nos lábios, pois somos muitos mais necessitados de amor do que de pão.
Um comentário:
Não é muito fácil, mas se trocamos tantas coisas: roupas, carro, eletros, trocamos até de cães, gatos, sapatos, artefatos... porque não trocar os hábitos do 'homem velho'? Tudo isso faz parte de uma 'reforma', que é lenta gradual, difícil... Obrigado e um abraço.
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