Ontem, lendo o livro "Quando a Vida Responde" de J. Raul Teixeira, livro este composto por diversas perguntas, uma delas me chamou bastante a atenção, talvez por vir ao encontro do que eu penso a respeito do assunto. Decidi, por isso, compartilhá-la aqui no blog.
Consideramos que qualquer oficialização que se estabelece no mundo corresponde à formalização de situações que já existem ou que precisam ser normatizadas para evitar distorções nos julgamentos de diversificadas situações, em respeito ao conceito formal de justiça. Assim, se se fala de oficialização de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, é que essas pessoas já estão se unindo, apesar de qualquer formalização, deparando-se a partir disso, com problemas cujas soluções exigem um pronunciamento da lei que regulamenta a vida de uma sociedade.

Não há como fazer vistas grossas e fazer de conta que tal fato não existe. Logo, não há como fugir dessa oficialização em nome de qualquer tradição ou preconceito, uma vez que os fatos aí estão, afrontando os tempo e exigindo um posicionamento oficial da autoridades, pois não há lei que possa impedir de fato que duas pessoas do mesmo sexo tenham vida em comum, que se entendam, que se cuidem e que se amem.

O amor em si mesmo, não tem sexo, e é muito valorosa a atitude de quem quer que seja que se decida por adotar uma criança. Somente a hipocrisia ou a indiferença para com a criança órfã ou abandonada pode criar impedimentos para tal adoção."
Um comentário:
"O que será melhor para uma criança: viver ao relento, ao abandono, sujeita a todos os perigos que inundam as ruas; em instituições que, por mais respeitáveis que sejam, não conseguem converter-se num lar para nenhuma criança abandonada, ou ser amparada pela generosidade e pelo carinho de duas pessoas do mesmo sexo e que vivem juntas?" Dã,dã,dã! Este assunto, "para este velho, ainda é novo", porém reflexivo! Parabéns e... vamo que vamo!Cláudio.
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