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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Foi de Coração...


   Assistia há pouco ao Jornal Hoje, quando uma reportagem me comoveu muito. Falava de um transplante de coração ocorrido entre um bebê de 1 ano e 9 meses que desencarnou no Rio de Janeiro para uma bebezinha de 1 ano e 8 meses de Brasília.

   Admirável o ato de amor ao próximo dessa família, mas principalmente dessa mãe, que em meio a dor de perder seu filhotinho, teve a compaixão com todas as outras mães que sofrem vendo seus filhos sofrerem.

  Por isso dizem que toda mãe tem um pouco de Maria, cujo coração não cabe apenas o Filho Amado mas que divide seu coração e amor de mãe com toda a Humanidade!!

   É preciso uma alta dose de altruísmo, solidariedade e generosa caridade cristã para transferir a própria vida, por nossa vontade, após nos despirmos das prisões da carne, ou consentir que um ente querido venha a compartilhar o dom da vida com alguém após um infortúnio.

   (...) Os transplantes, ligados intimamente que estão ao ato supremo das doações, surgiram como que para testar nossas virtudes de solidariedade humana, nosso altruísmo, nossa generosidade, nossa piedade, nossa compaixão, nossa filantropia, nossa benevolência, nossa bondade, nosso amor ao próximo, nosso espírito humanitário, nossa indulgência, nossa excelência moral, nossa grandeza de alma, nossa misericórdia, nosso espírito de socorro, amparo e auxílio e, sobretudo, a virtude mais decantada nos Evangelhos: o amor e a caridade”. (Folha de S.Paulo, A3, “Opinião”, 15 de maio de 2001).

Um comentário:

Cláudio disse...

Linda e convincente matéria... Obrigado, amiga! Cláudio.