“Nada obstante as programações que costumam trazer os
espíritos ao solo planetário, em tese, todos prosseguem no uso de sua
liberdade, relativa ao degrau evolutivo a que chegaram, logrando os vôos
alcandorados no rumo das estrelas ou chafurdando-se em lodo pantanosos para
marcar passo na retaguarda, impondo a si mesmos limitações e dificuldades já
não necessárias nos campos da razão, do discernimento que lançam claridade
sobre o mundo.” Raul Teixeira - Desafios da Vida Familiar
Todos nós reencarnamos com dificuldades a vencer,
vicissitudes a enfrentar e superar, virtudes a desenvolver. Nem todas podem ser
resolvidas e vencidas em uma mesma encarnação, mas a cada uma vamos esvaziando
a mala das deformidades de caráter e enchendo a das virtudes.
Em cada uma dessas oportunidades viemos com determinada
programação, que não é fatalista e pode ser moldada de acordo com o nosso
livre-arbítrio, com a decisões e escolhas que fazemos ao longo de nossa vida.
Nada é fatalmente pré-determinado.
Podemos, portanto, fazer as escolhas de forma acertada,
trabalhando no bem, fazendo o bem, amando o próximos e dessa forma seguirmos
por caminho mais seguro e menos espinhoso, onde as dores, inevitáveis a todos
nós são encaradas com mais tranquilidade e com a ajuda dos amigos que na
retaguarda espiritual zelam por nós.
Podemos inclusive ter atenuadas, amenizadas, minimizadas as
dores pelas quais escolhemos passar, em virtude do nosso trabalho no bem e pela
boa continuidade desse trabalho. Algumas doenças são amenizadas, outras não se
manifestam, é um voto de confiança da espiritualidade, que nos auxilia grata ao
nosso empenho no bem.
Outras vezes, cercados pelo ambiente do vicio, o qual
solicitamos para vencer nossas más inclinações, não resistimos e nos entregamos
recaindo em erros passados e comprometendo a encarnação tão solicitada. Nos
deixamos levar e vamos nos afundando nos próprios erros, em busca de prazeres,
poder e glórias da Terra que nada nos acrescentará ao espírito imortal.
Mas nosso livre-arbítrio também tem o seu limite, a
espiritualidade não interfere em nossas escolhas, mas pode nos arrebatar mais
cedo do que o programado quando estamos colocando a perder a oportunidade que
nos foi dada ou quando percebem que o caminho que estamos seguindo nos levará a
ssumir dores e comprometimentos ainda maiores que os anteriores.
Um comentário:
O meu livre-arbítrio, em si, não é bom, nem mau, mas ele me dá uma dessas duas opções... Abraço e obrigado!
Postar um comentário