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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Limite do Livre Arbítrio?


“Nada obstante as programações que costumam trazer os espíritos ao solo planetário, em tese, todos prosseguem no uso de sua liberdade, relativa ao degrau evolutivo a que chegaram, logrando os vôos alcandorados no rumo das estrelas ou chafurdando-se em lodo pantanosos para marcar passo na retaguarda, impondo a si mesmos limitações e dificuldades já não necessárias nos campos da razão, do discernimento que lançam claridade sobre o mundo.” Raul Teixeira - Desafios da Vida Familiar

Todos nós reencarnamos com dificuldades a vencer, vicissitudes a enfrentar e superar, virtudes a desenvolver. Nem todas podem ser resolvidas e vencidas em uma mesma encarnação, mas a cada uma vamos esvaziando a mala das deformidades de caráter e enchendo a das virtudes.

Em cada uma dessas oportunidades viemos com determinada programação, que não é fatalista e pode ser moldada de acordo com o nosso livre-arbítrio, com a decisões e escolhas que fazemos ao longo de nossa vida. Nada é fatalmente pré-determinado.

Podemos, portanto, fazer as escolhas de forma acertada, trabalhando no bem, fazendo o bem, amando o próximos e dessa forma seguirmos por caminho mais seguro e menos espinhoso, onde as dores, inevitáveis a todos nós são encaradas com mais tranquilidade e com a ajuda dos amigos que na retaguarda espiritual zelam por nós.

Podemos inclusive ter atenuadas, amenizadas, minimizadas as dores pelas quais escolhemos passar, em virtude do nosso trabalho no bem e pela boa continuidade desse trabalho. Algumas doenças são amenizadas, outras não se manifestam, é um voto de confiança da espiritualidade, que nos auxilia grata ao nosso empenho no bem.

Outras vezes, cercados pelo ambiente do vicio, o qual solicitamos para vencer nossas más inclinações, não resistimos e nos entregamos recaindo em erros passados e comprometendo a encarnação tão solicitada. Nos deixamos levar e vamos nos afundando nos próprios erros, em busca de prazeres, poder e glórias da Terra que nada nos acrescentará ao espírito imortal.

Mas nosso livre-arbítrio também tem o seu limite, a espiritualidade não interfere em nossas escolhas, mas pode nos arrebatar mais cedo do que o programado quando estamos colocando a perder a oportunidade que nos foi dada ou quando percebem que o caminho que estamos seguindo nos levará a ssumir dores e comprometimentos ainda maiores que os anteriores.

Um comentário:

Cláudio disse...

O meu livre-arbítrio, em si, não é bom, nem mau, mas ele me dá uma dessas duas opções... Abraço e obrigado!