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sábado, 28 de janeiro de 2012

Reminiscências...


"Há pessoas de quem gostamos à primeira vista, em quem confiamos e junto de quem nos sentimos perfeitamente à vontade, ao passo que outras que podem fazer tudo para nos agradar, não conseguimos aceitar senão com muita relutância." Hermínio Miranda - Nossos Filhos são Espíritos.


Reminiscências de um passado apagado da memória para que possamos nos reconciliar com maior tranquilidade, mas que jaz no espírito através de sentimentos que surgem instintivos e que não conseguimos explicar.


“Reconcilia-te o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto todos estais a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão – Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houver pago o último ceitil." (Mateus, cap. V, vv. 25 e 26) ESE Cap. X.


Jesus nos puxava as orelhas a respeito disso há dois mil anos. Sábio, o Mestre sabia que nossos atos que provocassem a dor, a mágoa, o rancor no próximo e que não fossem sanados, que ficassem pendentes, teriam que ser corrigidos em novas vivências, e que isso seria mais difícil.

Muito mais difícil, pois os sentimentos de repulsa devido aos ressentimentos arquivados nos refolhos do espírito impedem a aproximação. Mesmo sem poder explicar o porquê, aquele que foi magoado, ferido, enganado sente receio da aproximação do seu algoz, por mais que esse se esmere, por mais próximo que seja, pois muitas vezes renasce dentro do mesmo lar.

A sabedoria divina, sabendo das dificuldades e diferenças existentes entre os espíritos procura aproximá-los através dos laços consanguíneos, para que o amor nasça ao natural... mas muitas vezes calcetas, repetimos os erros passados e não conseguimos atingir o objetivo ao qual nos propomos... os ressentimentos ainda estão lá, difíceis de serem vencidos, causando discórdia e desarmonia no lar... e assim vamos precisar novamente de outra chance e talvez até mais de uma, porque a tarefa precisa ser feita em algum momento... pois não sairemos de lá enquanto não houvermos pago o último ceitil.

O que me conforta é que como diz meu amigo Claudio do Blog do Velhinho: "Perdão – Em matéria de perdão, meu consolo é ele ser difícil para todos."

2 comentários:

Cláudio disse...

Comprovamos teu enunciado neste período de veraneio: Quando 'estascionamos' nosso carro, bicicleta, ou só a cadeira ou a esteira ao lado de alguém, 'de cara' o amamos ou o odiamos! E ficamos nos perguntando - com a maior cara de pau - o porquê? É lógico que esse 'alguém' faz parte de nossa Grande Família Universal, que nosso Zeloso Pai reúne em 'nossa' praia - e por que não! - para 'confraternizar' ou 'resgatar'. Como temos o benefício dos 'esquecimento', será de bom alvitre, distribuir-lhe: Sorriso, bom dia, favores, delicadezas, gentilezas... Não é verdade, minha amiga? Abraço grande! Cláudio.

Cláudio disse...

P.S. 'estacionamos'... Desculpa!