"O aborto resulta sempre de grave erro de avaliação. A pessoa que o provoca, ou seja, a mulher grávida, por sua própria iniciativa, o parceiro masculino que exerceu sua pressão direta ou indireta, o médico ou curioso que o pratica, todos se envolvem nas responsabilidades do crime cometido, aliás, contra uma pessoa que não tem, sequer, como se defender ou, pelo menos, fugir - ela é destroçada. Não que deixe de existir, como ser imortal que é, mas tem cancelada sua oportunidade de uma nova existência, para a qual certamente tem um programa a cumprir." Hermínio Miranda - Nossos Filhos são Espíritos
Em postagem anterior falávamos sobre as responsabilidades da mulher que comete o ato desesperado e crime do aborto. Mas não somente ela é responsável por essa atrocidade, muitos são os participantes ativos desse ato.
O pai da criança que de forma direta solicita a mulher que faça o aborto, alegando diversas justificativas, que nada justificam ou indireta através do seu abandono, pois ele não se julga responsável pelo filho que é gerado. Não tem a consciência de que o ato foi realizado por ambos, logo, ambos possuem responsabilidades com aqueles espírito reencarnante. Ambos comprometeram-se recebe-lo, guiá-lo, educá-lo.
Fico me perguntando como deve ficar a consciência dessas criaturas que incentivaram, foram cpo-responsáveis, cúmplices. Bem como, daqueles que sabendo-se pais de alguém que está por aí e que não quiseram comprometer-se, como fica esta consciência? Um dia certamente ela despertará... Como ressarcir o erro, o abandono?
Mas considero pior a situação do profissional de saúde, o médico que prometeu, que jurou aqui na Terra e na espiritualidade comprometeu-se com a medicina, no intuito de salvar vidas, e por ambição material atira-se ensandecido na realização de crimes. A mãe e o pai da criança que não nascerá, cometem um crime contra um espírito, mas e o médico? Quantos crimes pesarão em suas costas? Quanto terá de expiar para ressarcir-se de tamanho erro?
Lembro-me de certa passagem do livro nosso lar no capítulo intitulado o Vampiro onde uma mulher maltrapilha pede socorro ás portas de Nosso Lar, mas os benfeitores nada podem fazer por ela, pois não está em condições de receber ajuda. Está cercada de pontos e manchas negras:
"E indicando a mendiga que esperava a decisão, a gritar impaciente, exclamou para a enfermeira:
- Já notou, Narcisa, alguma coisa além dos pontos negros?
Agora, era minha instrutora de serviço que respondia negativamente.
- Pois vejo mais - respondeu o Vigilante-Chefe.
Baixando o tom de voz, recomendou:
- Conte as manchas pretas.
Narcisa fixou o olhar na infeliz e respondeu, após alguns instantes:
- Cinqüenta e oito.
O Irmão Paulo, com a paciência dos que sabem esclarecer com amor, explicou:
- Esses pontos escuros representam cinqüenta e oito crianças assassinadas ao nascerem. Em cada mancha vejo a imagem mental de uma criancinha aniquilada, umas por golpes esmagadores, outras por asfixia.
Essa desventurada criatura foi profissional de ginecologia. A pretexto de aliviar consciências alheias, entregava-se a crimes nefandos, explorando a infelicidade de jovens inexperientes. A situação dela é pior que a dos suicidas e homicidas, que, por vezes, apresentam atenuantes de vulto."
Um comentário:
O assunto é cascudo... Quem está 'de fora', como agora, se revolta; mas como julgar? Antigamente se ralizavam em contraponto a julgamentos de uma época... E hoje? Será atendendo ao comodismo, luxúria, vaidade, relaxamento, ganância, falta de ética? Para cada um sempre haverá um disfarce. Mas é cascudo o tema. Obrigado!
Postar um comentário