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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Solidão, Que Nada!

   "Redescobrir a solidariedade, participando ativamente dos labores coletivos e auxiliando com os recursos da compreensão, da bondade e do entendimento fraternal em torno das deficiências dos outros e das dificuldades que são enfrentadas pela maioria, ainda na infância psicológica, é conduta relevante e de alta magnitude. Essa cooperação expressa-se mediante o interesse de tornar a existência na Terra mais feliz, diminuindo os nexos de atrito e de desconforto moral, social e econômico, através das pontes da gentileza e do auxilio de qualquer natureza que se pode colocar a disposição daquele que o necessita. " Joanna de Angelis -Psicologia da Gratidão.

   Algumas vezes me pergunto, e os amigos leitores me perdoem a opinião tão radical, mas é uma opinião pessoal, minha, única e intransferível, mas que coloco para reflexão: como as pessoas podem sofrer de solidão? Entendo a depressão como patologia realmente grave, mas ela certamente teve seu início em estados de tristeza e de solidão que, se não foram causadas por um grande trauma, uma grande perda mal absorvida, ela provavelmente foi alimentada lentamente.

   Alimentada por pensamentos negativos, de pessimismo e, principalmente, me desculpem a franqueza, pelo ócio!

   Vivemos em um mundo onde inúmeros são os necessitados e as necessidades. Muitos sofrem os flagelos da fome, do frio, das necessidades básicas de saúde para manter seu corpo físico. Outros, abandonados em asilos, orfanatos e hospitais sofrem os flagelos da alma, do abandono, da falta de um carinho, de um afeto, de uma mão amiga.

   Enquanto muitos, tomados de uma tristeza, muitas vezes motivada pela revolta e pela falta de resignação aos desígnio da Providência Divina, que possuem plenas condições de saúde, de uma vida até mesmo confortável, fecham-se em seu mundo interior, em seu próprio sofrimento, alimentando angústias, quando teriam plenas condições de ter uma vida feliz.

   Se cada um que diz sofrer a solidão e a tristeza colocasse suas mãos em prol daqueles que realmente sofrem de necessidades físicas, suas dores espirituais e morais, acalentariam-se mutuamente. Um acabaria por suprir as necessidades do outro. A mão que alimenta receberia o sorriso que preencheria o vazio de sua existência.

   Muitos se dizem sem uma razão para viver.... Viva, então, em função do próximo, não há melhor razão para viver do que estender a mão àqueles que sofrem! Não há razão mais digna para viver do que viver para auxiliar aqueles que necessitam.

   O amor, o trabalho no bem, a caridade verdadeira, preenche qualquer vazio existencial... experimente, mas não permita que a tristeza ao tomar conta de seu espirito acabe em doença no corpo físico, de difícil tratamento e difícil recuperação, que se refletirá em sua vida espiritual. Saia dessa sintonia enquanto há tempo... ocupe a mente e as mãos fazendo algo em prol de alguém, seja quem for, é o seu próximo, necessita de você, talvez aí esteja a sua razão de viver!

   Como dizia o poeta: 
"Viver é bom, nas curvas da estrada, solidão, que nada.
Viver é bom, partida e chegada, solidão que nada!" Cazuza

Um comentário:

Cláudio disse...

Experimenta, por exemplo, levar uma caixa de bombons daqueles bem gostosos que as crianças ricas tanto gostam... Sabia que crianças podres gostam das mesmas guloseimas que as ricas? Obrigado pela colaboração e boa noite!