"Um relacionamento conjugal, mesmo sem o vínculo matrimonial, porém responsável, une duas pessoas em uma, sem retirar os valores individuais de cada qual. A identificação faz-se lenta e seguramente à medida que se vão conhecendo os interesses e comportamentos que possuem, trabalhando-se para a harmonização de conduta, mesmo quando não se apresentem equivalentes. Manter-se a própria individualidade, sem ruptura da personalidade do outro, é atitude de segurança no convívio de duas pessoas que se amam." Joanna de Angelis - O Despertar do Espírito
Todo e qualquer relacionamento deve obrigatoriamente basear-se no respeito, respeito pelo outro e respeito por si mesmo.
No respeito pelo outro estão inclusos os compromisso que foram assumidos quando decidimos unir nossas vidas, unir nossos dia-a-dia, dividir nossas dores e alegrias. Compromissos de fidelidade, de compreensão, de respeito pelas diferenças mútuas.
Necessário se faz que esses compromissos sejam cumpridos sempre, em todos os momentos, e quando uma das parte não se sentir mais capaz de mantê-los, cabe-lhe manter o respeito ao outro, colocando-o ao par de suas dificuldades e até mesmo rompendo o elo que os une, antes de cometer atitudes que possam quebrar o elo de confiança.
No respeito a si próprio cabe que cada um deve manter sua individualidade, seus valores, suas idéias, sem a necessidade de submissão um ao outro. Os momentos juntos devem ser de carinho, afeto, diálogo, mas é necessário a manutenção das atividades individuais, do que cada um gosta de fazer, mantendo o respeito pelo outro e o respeito a si mesmo.
Precisamos entender que estamos juntos, mas precisamos continuar sendo indivíduos, nossa felicidade deve vir de nós mesmos e não se basear no outro, pois nada na vida é eterno, apenas a nossa própria vida e muitas vezes em nossa jornada precisaremos quebrar elos, ou distanciá-los por algum tempo e seguir sozinhos.
E para seguir sozinhos precisamos estar de bem conosco mesmo, fruir da felicidade do respeito e do amor próprio. Precisamos estar fortes, sem muletas, para seguir adiante, pois na jornada de nossa evolução muitos serão os que nos erguem as mãos e nos auxiliam no caminho, que nos acompanharão e andarão conosco alguns passos, muitos passos por vezes, mas o caminho é nosso e cabe a cada um de nós a responsabilidade pela sua própria jornada.
Não façamos de nossos relacionamentos, sejam eles conjugais, familiares ou de amizades algemas que nos prendam, mas laços, elos de afeto, de amor e de respeito que nos unam!
Um comentário:
"Precisamos entender que estamos juntos, mas precisamos continuar sendo indivíduos". Ímpares, por sinal. Parabéns e um abraço! Cláudio.
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