Do livro "Filhos, como educá-los" de Roque Jacinto
Jesus, em conhecendo os corações maternais mais repletos de amor, convoca-os, vez por outra, para que contribuam na recuperação dos filhos de Deus, que se deixaram aprisionar nos campos da dor, adulterando a própria mente.
Eis a mãe e a criança excepcional.
Esse filho, que lhe vem aos braços, em momento de quase angústia, é um verdadeiro, tesouro espiritual que o Pai celestial lhe confia.
Lembre-se, portanto, que por ser esse espírito alguém repleto de dívidas morais, necessitará de internação no lar em que haja paciência, muito amor e um enorme potencial de renúncia e sacrifício.
Reeduque, o quanto possível, a esse que buscou o berço em seu lar, em condição tão precária, guardando a certeza íntima de que ele se alimentará mais do seu amor do que daquilo que lhe entre pela boca.
Sinta-se ditosa, também, por você estar a reordenar a vida com a assistência direta dos Planos Mais Altos da espiritualidade.
Você nesse quadro é uma obreira do Senhor!
Quando possível, leve esse seu precioso fardo ao encontro de instituições que lhe dêem instrução especial, depertando o seu potencial adormecido, para que ele se supere no que seja possível.
Lembre-se, contudo, que estas instituições não poderão substituir o esforço de seu coração amigo e amoroso, no reajuste dessa alma querida.
Não esconda esse filho!
Não há razão justa de envergonhar-se de tê-lo!
Pessoas equivocadas, em passado não distante, queriam atribuir-se o desajuste, afirmando que decorria do desajuste e dos pecados dos próprios pais, como se eles fossem criaturas atípicas que simbolizam pecados incomuns.
Esse falso juizo é doloroso erro!
Todos nós, que renascemos na Terra, somos almas em reajuste e libertação espiritual, trazendo erros e acertos pessoais, decorrentes de nossos próprios equívocos.
Passe, pois, a vê-lo como o devedor que lhe volta às portas do coração, buscando perdão e reconciliação.
Ame-o com ternura, sem exageros.
Desaloje de seu coração a sensação angustiante refletida na indagação: "Quem errou: ele ou eu?!"
Vivencie, acima dessa inquietação da alma, a certeza de que o Pai Celestial os reuniu, porque é no coração, escrínio de ternura, que estará a estação do refazimento necessário.
Seja dócil, mas disciplinadora e enérgica.
Nas suas orações maternais, espíritos Angelicais lhe darão o siuporte necessário, para você não desfalecer, diante dos grandes desafios e, assim, você ajudará a redenção de uma alma extremamente compromissada.
Você, diante desse filho, torna-se o braço de Deus.
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