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quarta-feira, 31 de março de 2010

Filho Excepcional



Do livro "Filhos, como educá-los" de Roque Jacinto


Jesus, em conhecendo os corações maternais mais repletos de amor, convoca-os, vez por outra, para que contribuam na recuperação dos filhos de Deus, que se deixaram aprisionar nos campos da dor, adulterando a própria mente.


Eis a mãe e a criança excepcional.


Esse filho, que lhe vem aos braços, em momento de quase angústia, é um verdadeiro, tesouro espiritual que o Pai celestial lhe confia.


Lembre-se, portanto, que por ser esse espírito alguém repleto de dívidas morais, necessitará de internação no lar em que haja paciência, muito amor e um enorme potencial de renúncia e sacrifício.


Reeduque, o quanto possível, a esse que buscou o berço em seu lar, em condição tão precária, guardando a certeza íntima de que ele se alimentará mais do seu amor do que daquilo que lhe entre pela boca.


Sinta-se ditosa, também, por você estar a reordenar a vida com a assistência direta dos Planos Mais Altos da espiritualidade.


Você nesse quadro é uma obreira do Senhor!


Quando possível, leve esse seu precioso fardo ao encontro de instituições que lhe dêem instrução especial, depertando o seu potencial adormecido, para que ele se supere no que seja possível.


Lembre-se, contudo, que estas instituições não poderão substituir o esforço de seu coração amigo e amoroso, no reajuste dessa alma querida.


Não esconda esse filho!


Não há razão justa de envergonhar-se de tê-lo!


Pessoas equivocadas, em passado não distante, queriam atribuir-se o desajuste, afirmando que decorria do desajuste e dos pecados dos próprios pais, como se eles fossem criaturas atípicas que simbolizam pecados incomuns.


Esse falso juizo é doloroso erro!


Todos nós, que renascemos na Terra, somos almas em reajuste e libertação espiritual, trazendo erros e acertos pessoais, decorrentes de nossos próprios equívocos.


Passe, pois, a vê-lo como o devedor que lhe volta às portas do coração, buscando perdão e reconciliação.


Ame-o com ternura, sem exageros.


Desaloje de seu coração a sensação angustiante refletida na indagação: "Quem errou: ele ou eu?!"


Vivencie, acima dessa inquietação da alma, a certeza de que o Pai Celestial os reuniu, porque é no coração, escrínio de ternura, que estará a estação do refazimento necessário.

Seja dócil, mas disciplinadora e enérgica.

Nas suas orações maternais, espíritos Angelicais lhe darão o siuporte necessário, para você não desfalecer, diante dos grandes desafios e, assim, você ajudará a redenção de uma alma extremamente compromissada.

Você, diante desse filho, torna-se o braço de Deus.

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