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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Lei de Liberdade

   "Toda vez que o exercício da liberdade fere a lei do amor, o indivíduo entra em desequilíbrio consigo mesmo e com o universo. Quando insiste em seu comportamento confirmando tendências e hábitos, e muitas vezes construindo vícios na alma, aciona mecanismos automáticos e naturais de reequilíbrio perante a lei divina, que está inscrita em sua consciência." Andrei Moreira - Homossexualidade sob a ótica do Espírito Imortal.

   Quando pensamos em liberdade, qual o primeiro pensamento que nos ocorre? Total despreocupação, liberdade de ação,  sem amarras, sem responsabilidades, sem consequências?

   Se este for o nosso pensamento, estamos mais uma vez equivocados. Estamos confundindo liberdade com libertinagem. 

   Liberdade é a capacidade de agir conforme meus princípios e valores, sem a interferência direta de outrem. Mas, também, a consciência de que irei arcar com as consequências de todos os meus atos, conforme a lei de causa e efeito.

   É necessário que conheçamos o limite de nossa liberdade, ela vai exatamente até o ponto em que inicia-se a liberdade do próximo. Invadir o espaço e o direito do outro é infração não apenas à lei dos homens, à lei de sociedade, mas à Lei Divina.

   Paulo em sua primeira epístola aos Coríntios nos brindou com o seguinte ensinamento:

   "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convém" (I Coríntios, 10:23)

   Nada do que o Pai de infinita misericórdia nos proporciona e nos coloca a disposição em nossa encarnação nos é proibido, porém, cabe-nos analisar, utilizarmo-nos de nosso livre-arbítrio. Passarmos nossos atos pelo crivo de nossos valores e princípios, optando por aquilo que melhor nos convém não apenas como seres materiais vivendo em mundo físico, corpóreo, mas principalmente como seres espirituais passando por uma experiência material que deve ser de aprendizado e evolução.

   Toda vez que fizermos uso de nossa liberdade e infringirmos as Leis Divinas, arcaremos com as consequências desses atos nessa ou em outras encarnações, pois nenhum de nossos atos ficará sem resposta. Nossa consciência nos exigirá sempre a reparação do mal que houvermos causado pelo mau uso de nossa liberdade.



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