Encontrei esse conceito
em trecho no livro ‘Por uma Vida Melhor’ de Richard Simonetti:
"A concepção espírita
sobre Jesus distingue-se das demais religiões evangélicas em alguns pontos.
Jesus não é o filho de
Deus encarnado. É um irmão nosso, Espírito já puro e perfeito quando a Terra
surgiu, há quatro bilhões e quinhentos milhões de anos. (ele realizou sua jornada evolutiva em outros planetas, quiçá outras galáxias).
Foi o professor que
veio nos ensinar as regras para nos comportarmos como filhos de Deus, superando
limitações e habilitando-nos a caminhar mais depressa rumo a nossa gloriosa
destinação.
Ainda que possa parecer
heresia, podemos proclamar, a luz da doutrina espírita: mesmo que Jesus não
viesse, continuaríamos evoluindo. Somos seres perfectíveis destinados à
perfeição.
Lá chegaremos,
inexoravelmente, mais cedo ou mais tarde, porquanto é a vontade de Deus, que
não falha jamais em seus objetivos.
Jesus veio acelerar a
marcha, mostrando-nos como andar de forma mais rápida e segura.
É como se caminhássemos
à procura de cidade distante, sem mapa, sem noção de direção. Demandaria muito
tempo de viagem.
Jesus trouxe esse mapa,
enunciando princípios que regem nossa evolução moral para que, cumprindo-os,
nos ajustemos mais rapidamente à ordem universal, apressando o passo, rumo à
perfeição."
Um comentário:
Considerando Jesus filho 'biológico' de 'Deus Pai', quem seria a sua mãe biológica? Precisaria Deus em sua onipotência de uma 'esposa' para ter tantos filhos e amar tanto a todos? São respostas que somente a fé raciocinada nos dá. Gostei das alegorias do Simonetti. Obrigado e um abraço, Fernanda a ti e ao Kiko. Claudio.
Postar um comentário