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sábado, 1 de setembro de 2012

O Bem Comum e o Personalismo

   "Espíritas, lembrai-vos de que todos os ódios, todos os rancores, todas as inimizades devem desaparecer diante de vossos deveres. Instruir os ignorantes, assistir os fracos, ter compaixão dos aflitos, defender os inocentes, lamentar os que estão em erro, perdoar os inimigos. Todas essas virtudes devem crescer em abundância no vosso campo, e deveis implantá-las nos vossos irmãos." Revista Espírita 1866 pag. 188

   Seres imperfeitos, movidos ainda, por egoísmos, vaidades e personalismos, tantas são as vezes em que as discórdias, dissenções e diferenças se fazem presentes em nossos agrupamentos, sejam eles familiares, de trabalho e até mesmo dentro da casa Espírita.

   Imagino as dificuldade que passa a espiritualidade superior que necessita de criaturas assim tão imperfeitas para a elaboração das tarefas que se fazem necessárias nesse planeta de provas e expiações. Haja paciência dos nossos queridos benfeitores para tantas picuinhas que nós somos capazes de gerar.

   Fiquemos atentos, em qualquer agrupamento que deva convergir para um objetivo maior: o trabalho no bem, devemos deixar nosso personalismo, nosso egoísmo, nossa vaidade do lado de fora e pensarmos no bem comum, naquilo que melhor atenderá as necessidades dos que serão beneficiados e no bem de todos.

   Sem criarmos embaraços, rancores, mágoas, tratemos  dos assuntos com paciência, tolerância e procuremos não fazer-nos ouvir demais a própria voz. Alguns de nós possuímos esse hábito, gostamos tanto da própria voz (resquícios de nossa vaidade ainda não reformada) que a impomos aos demais sem perceber o quão desagradáveis nos tornamos.

   Guardemos nossas vaidades e orgulhos e trabalhemos pela nossa causa e pela nossa casa, seja ela qual for, visando o bem-estar comum, o amor ao próximo e a caridade. Caridade até mesmo com os nossos irmãos de ideal que ainda não conseguem exercitar esse ensinamento do nosso insigne codificador.

   Somos ainda crianças espirituais, na procura da evolução, caminhemos lado a lado, minimizando discórdias e dissenções e procurando compreender-nos uns aos outros em nossas dificuldades.

Um comentário:

Cláudio disse...

Na hora certa, minha amiga... Chegou na hora que eu precisava ouvir; agora é 'só' assimilar; o 'mais fácil'! Abraço e obrigado. Claudio.