Ontem conversávamos na aula de estudos sobre a lei de adoração e surgiu o assunto de nosso hábito em querer barganhar com a espiritualidade através de promessas para alcançarmos os nossos objetivos.
Prometemos coisas materiais, tais como velas da altura de determinada pessoa, subir escadarias de joelhos, etc, etc, porque ainda estamos extremamente apegados ao material e julgamos ainda a espiritualidade superior tal como nós.
Ainda trazemos no íntimo do ser a ideia dos deuses primitivos, dos deuses gregos egípcios e romanos que nada mais eram que espíritos em seus diversos graus de evolução e como tais apresentavam características, defeitos, virtudes condizentes com o seu grau de evolução e muito semelhantes aos humanos.
A espiritualidade superior não necessita de barganha para nos auxiliar, Deus não necessita de coisas materiais para atender as necessidades de seus filhos, mas o faz pelo merecimento dos mesmos.
O verdadeiro sacrifício que é agradável a Deus é o nossos próprio aprimoramento moral, a nossa evolução, a nossa reforma íntima. Se vamos prometer algo a espiritualidade que seja isso, que seja termos mais tolerância, mais paciência, sermos menos orgulhosos, menos egoístas, mas companheiros em nossos lar, mais atenciosos com nossos entes queridos. E veremos que dessa forma, através do fazer o bem o mesmo bem retornará até nós.
"Se quiserdes um cilício, aplicai-o à vossa alma e não ao vosso corpo; mortificai o vosso Espírito e não a vossa carne; fustigai o vosso orgulho; recebei as humilhações sem vos queixardes; machucai vosso amor próprio; insensibilizai-vos para a dor da injúria e da calúnia, mais pungente que a dor física. Eis aí o verdadeiro cilício, cujas feridas vos serão contadas, porque atestarão a vossa coragem e a vossa submissão à vontade de Deus." (ESE Cap V Item 26)
2 comentários:
'Barganhamos' até com a caridade, às vezes... Engajamo-nos em tarefas caridosas querendo obter para nós curas imediatas... É mole? Abraço!
Qdo penso que fazemos tais coisas em pleno século XXI, aí me dou conta de quanto ainda somos primitivos...
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