Nova postagem no blog próximo sábado

segunda-feira, 5 de março de 2012

A Difícil Arte...

   "Há necessidade imediata e inadiável de reservar-se espaço e tempo para o treinamento do perdão, tanto quanto das outras expressões do amor, a fim de se descobrir a alegria que, resultante de qualquer satisfação, seja um efeito do ato de amar." Joanna de Angelis - Psicologia da Gratidão

   Somos todos tão necessitados do perdão, não existe quem de nós não o seja... E mesmo assim nos é ainda tão difícil a arte de perdoar o erro alheio...

   Algumas vezes, principalmente com aqueles que amamos, por mais que nos tenham feito sofrer não é assim tão difícil e quando o fazemos percebemos o quanto é gratificante para ambas as partes verificar que o sentimento de carinho, de afeto, de amor que os unia continua ali, estava escondido, amargurado, mas vivo... Apenas aguardando que o orgulho se retirasse de cena para atuar novamente, fortalecido.

    O problema maior creio ser a prática do perdão com aqueles que ainda não amamos ou não conseguimos amar, por motivos que muitas vezes se perdem na imensidão das vidas que já vivemos. Com estes, sim, é complicadíssimo. Pois mesmo sabendo da necessidade de exercermos essa virtude, da necessidade de aparar as arestas, existem sentimentos outros, inexplicáveis de uma repulsa que nos impele na direção contrária, por mais que saibamos que a direção certa seria a do perdão e da construção do amor.

    Mas, por onde começar? Forçar um sentimento inexistente? Como repelir ou controlar o impulso que te empurra pra trás, pra longe?

   "Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor." Joanna de Angelis

Um comentário:

blogdovelhinho disse...

Li esta tarde algo totalmente novo - para mim - sobre perdão: "É importantíssimo aprendermos a perdoar e sermos compreensivos, desde que façamos isso por livre escolha, não por medo ou por autonegação emocional. Na maioria dos casos, damos a outra face não por uma capacidade de livre expressão e consciência, mas usando falsas atitudes de compreensão e espontaneidade." (Hammed). Ou seja, eu perdoaria para 'ficar de bem comigo mesmo?'Somente por escrúpulo? Acho que fora do perdão não há uma salvação completa! Um abraço e obrigado!