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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Imperfeitos

   "Emmanuel afirma que: 'A roseira espinhosa produz essências puras' referindo-se às imperfeições que possuímos, contudo, que não devem impedir de reconhecermos o perfume que sempre existe. Basta crer nisso. Tudo tem seu tempo e não podemos exigir de nós o que ainda não estamos prontos a oferecer." Terapia Anti-Queixa - Roosevelt.

   Imperfeitos... simplesmente esta palavra define a mim e a todos nós que aqui nos encontramos neste planeta de provas e expiações. Canso de ouvir que não "pareço espírita". Mas o que é parecer espírita?

   Seria andar cabisbaixo, aceitar todas as coisas e situações sem manifestar uma opinião formada? Seria obrigar-se a vivenciar situações para as quais ainda não estamos preparados?

   Somos todos imperfeitos neste mundo, com algumas variações nos graus evolutivos, mas variações extremamente pequenas, tirando raras e honrosas exceções. De resto... imperfeitos! Se assim não o fosse, não nos encontraríamos neste mundo de provas e expiações, mas em mundo mais avançados, mais felizes.

   Mas, apesar de nossa imperfeição, todos possuímos inúmeras qualidades, basta ter olhos de ver e ouvidos de ouvir, mas nós normalmente focamos nosso olhar para o argueiro no olho do outro, sem nos apercebemos da trave que se encontra no nosso.

   Imperfeitos... Buscando a perfeição, tropeçando, caindo, levantando, tropeçando novamente e voltando a cair em erros que de tão antigos acreditávamos superados... que nada lá estamos nós caídos novamente! Mas devemos sempre nos erguer confiantes, pois por piores que sejam os julgamentos dos outros, estamos todos no mesmo barco... imperfeitos...

   E quem teve o direito e toda capacidade moral para nos julgar, nunca o fez. Pelo contrário, Ele dizia que veio para os caídos e lá estava e ainda está ao lado deles, erguendo-os a cada tropeço. Ele sempre soube esperar o tempo de cada um, nunca exigiu de ninguém um esforço maior do que as forças permitiam. Quantos trabalhadores fiéis dispensou como fez com Joana de Cusa, que ao oferecer-se como fiel seguidora, foi liberada pelo Mestre, pois ainda não havia chegado a sua hora...

   Respeitemos a hora de cada um, como fazia o Mestre, sem exigir do outro aquilo de que nem mesmo nós somos capazes ainda.

   "Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações". (Allan Kardec, E.S.E., XVII, 4).

Um comentário:

Cláudio disse...

Sinto que estou 'a léguas' da moralidade mas A PERSIGO TODOS OS DIAS... É isso aí, miha amiga, bola prá frente! Um abraço do Cláudio.