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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Convite à Saúde


O que é saúde?
Saúde é o estado do que é são, normal, equilibrado. Ausência de doenças.

E o que é doença?
A doença é um reflexo do comportamento desregrado da pessoa que desequilibra o corpo físico.

Nossas doenças são criadas por nós mesmos com os nossos vícios morais e materiais.
Quais as origens das doenças?
As doenças podem ter origem em nossos erros passados e nesse caso é o espírito que está doente e que encontra no corpo físico a oportunidade de drenagem dos males que o contaminam. Esses males podem ser diversos: egoísmo, orgulho, raiva, ódio, mágoa. Representam então o cumprimento de nossas promessas de que estaríamos prontos para o ressarcimento dos nossos débitos passados. São necessidades que o espírito traz em sua bagagem.
Mas nem todas as doenças têm origem no nosso passado culposo, muitas são conseqüência de nosso descaso com o corpo físico de nossos males: o egoísmo, o orgulho, a raiva, o ódio, a mágoa e dos nossos vícios atuais: o cigarro, o álcool, o alimento em excesso, a falta de exercício físico.
Mas toda doença é, com certeza, um motivador para a reflexão. É uma crise que deve gerar mudanças de energias, de pensamentos, de comportamentos.

Falamos no nosso corpo físico, mas é preciso esclarecermos o que é o nosso corpo físico?
Richard Simonnetti nos diz que o corpo físico é uma máquina que pilotamos para o trânsito pela Terra. É patrimônio divino emprestado ao espírito para que, através dele, possa se manifestar na Terra. E por ser emprestado precisamos tomar muito cuidado com ele.

Na questão 718 do LE Kardec pergunta: “A lei de conservação obriga a prover as necessidades do corpo? Sim, porque sem a força e a saúde, o trabalho seria impossível. Vivendo, pois uma vida material é necessário cuidar dela, seja no âmbito do próprio corpo, seja na vida de relação que estabelece com os demais seres.”
Na questão 719 LE pergunta: “É repreensível ao homem procurar o bem-estar? O bem-estar é um desejo natural. Deus não proíbe senão o abuso, porque o abuso é contrário à conservação. Ele não incrimina a procura do bem-estar, se esse bem-estar não é adquirida às custas de ninguém, e se não deve enfraquecer nem as forças morais, nem as forças físicas.
Sobre isso Emmanuel no livro Ceifa de Luz psicografia de Chico Xavier nos aconselha: “Preserva o teu corpo à feição do trabalhador responsável e consciente que protege o instrumento de serviço que a vida lhe confiou .”

Cuidar do corpo significa nutri-lo, proporcionar-lhe bem-estar através da higiene, exercícios físicos e alimentação adequada, evitando os vícios.
Mas as necessidades do espírito também precisam ser atendidas, pois elas se complementam às do corpo. Buscar o equilíbrio é nossa tarefa e para isso precisamos atentar ás nossas atitudes mentais.

Para ilustrar as nossas prováveis atitudes mentais trouxemos dois personagens que muitos de nós conhecemos: o Bizonho e o Tigrão.
O Bizonho está sempre desanimado, cabisbaixo, triste, achando que nada vai dar certo. Quando o Bizonho fica doente é um terror, ele sempre exagera os sintomas para comover aqueles que estão perto dele, mas o que o Bizonho não sabe é que agindo assim causa sérios problemas às suas células, pois a nossa mente, os nossos pensamentos plasmam aquilo que desejamos, então se exageramos um sintoma o pensamento, o cérebro vai enviar uma mensagem para o corpo dizendo que ele está mal, que o sintoma está piorando e acaba diminuindo o efeito dos medicamentos e retardando a cura.
O Bizonho não sabe que somos envolvidos pelas energias que emitimos e que elas voltam para nós com a mesma intensidade com que as lançamos. O mal que sai de nós é nosso nada mais lógico que volte para nós. Além disso quando emitimos energias negativas tristes atraímos aqueles nossos irmãozinhos desencarnados e encarnados que também estão negativos e tristes aumentando ainda mais o nosso estado de angústia.
O Bizonho afasta as pessoas de perto dele porque ninguém gosta de conviver com pessoas tristes e carrancudas.
O nosso outro personagem é o Tigrão. O Tigrão está sempre alegre, sorrindo, sempre simpático, mostrando-se feliz e contagiando os que o cercam. Todos gostam de estar perto do Tigrão.
O Tigrão sabe que quem cultiva a alegria é mais saudável, desfruta de bem-estar, vive em paz e confiante.
O Tigrão sabe que tudo o que nos acontece é para o nosso bem e que Deus nos faz passar por um mal menor evitando que enfrentemos um mal maior e por isso quando fica doente não se queixa, ele vai ao médico e faz direitinho o tratamento. O Tigrão sabe que ser alegre não significa ser irresponsável, ele sabe de suas responsabilidades e cuida delas com seriedade, mas também com alegria pois confia que tudo vai dar certo.
O Tigrão cultiva a oração, porque sabe que precisa conversar com Deus e toda segunda-feira as 20 horas quando está todo mundo em casa reunido o Tigrão faz o evangelho no lar, porque assim ele vai estar sempre sob a proteção da espiritualidade maior.
E nós como estamos cuidando da nossa saúde? Que tal olharmos para dentro de nós mesmos e tentarmos corrigir nossos vícios morais e materiais que atrapalham a nossa saúde?
O convite à saúde também é um convite à reflexão: Que atitudes apresentamos e que atitudes queremos apresentar? Queremos ser como o Bizonho ou como o Tigrão?
Evoluir e aprender todos nós vamos, mas a forma como isso vai acontecer nós podemos escolher: Pelo amor ou pela dor?

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