Trecho do livro Espiritismo, uma nova era de Richard Simonetti que trata da vida no mundo espiritual, o texto é muito interessante e gostaria de compartilhar:
Segundo a Doutrina Espírita, quando o espírito desencarna, deixa a dimensão física, onde ficou o corpo, a máquina que usava, e entra na dimensão espiritual, que se desdobra em vários níveis.
Os antigos diziam que há sete céus superpostos, acima da crosta terrestre, habitados pelos mortos, de conformidade com seus méritos.
Quanto maior o merecimento do falecido, mais alto vai viver, mais com´pleta a felicidade. Por isso, quando alguém é muito feliz costuma-se dizer que está "no sétimo céu", uma espécie de cobertura de luxo no edifício celeste.
Nossos ancestrais intuíram a verdade, embora não tivessem uma visão ampla sobre o assunto.
Imaginemos a Terra como uma imensa cebola.
Na primeira camada interior estaria a crosta, onde vivemos.
Nas demais, as regiões espirituais.
A densidade subordina-se à altura.
Nas mais baixas, espíritos comprometidos com a vida terrestre.
Quando desencarnamos estamos de imediato na primeira camada, muito densa, uma projeção do plano físico.
O que vai definir quanto tempo ficaremos por aqui é a condição de nosso perispírito, o corpo celeste, a que se refere Paulo, na Primeira Epístola aos Coríntios.
Quanto mais envolvido o indivíduo com a vida material, seus vícios e paixões, maior a densidade perispiritual.
Pessoas assim, ao desencarnarem permanecem em convivência com os homens, geralmente sem consciência de sua nova condição, por absoluto despreparo para a vida além-túmulo.
Não raro, atormentadas e perplexas, perturbam os familiares, procurando socorro.
Com o passar do tempo, desfazendo-se as vibrações mais grosseiras, o espírito terá uma densidade perispiritual menor, como um balão que reduz o lastro que o prende à Terra.
Poderíamos situar as regiões próximas à Terra, que o Espírito André Luiz denomina Umbral, como purgatoriais.
Nelas os desencarnados fazem estágios depuradores para perder lastro.
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Os espíritos em regiões purgatoriais tendem a se reunir, de conformidade com a natureza de suas mazelas e crimes. Constituem grupos afins, os avarentos, os assassinos, os assaltantes, os maledicentes, os invejosos, os viciosos, os pervertidos.
Destaque especial, nas informações espíritas, para os suicidas, que se situam em regiões específicas, de sofrimentos inenarráveis, sem similar na Terra.
São os chamados vales dos suicidas.
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O estágio do Espírito em regiões umbralinas não é um castigo de Deus, nem implica o pagamento de suas dívidas, que deverão ser ressarcidas em novas existências na carne.
Está ali porque sua densidade perispiritual impede o acesso aos planos mais altos.
E ali ficará até que reconheça sua miséria moral e deseje sinceramente, do fundo do seu coração, modificar-se. Isso o libertará dos lastros da rebeldia e da revolta, habilitando-o a ser atendido em organizações assitenciais, em pleno umbral, verdadeiros oásis em meio à aridez do deserto.
2 comentários:
Nas notícias do BBB está cheio de comentários,se bem que muitos criticando.Mas aqui não havia nenhum,nem prá espantar as moscas.
Haja espaço nas dimensões densas.
Valeu pelo comentário Eduardo. Mas não te preocupa, eu não me importo que não tenha comentários, isso não me desistimula.
Se eu puder ajudar uma única pessoa com um texto, já valeu toda a intenção do blog.
Um abraço
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