Solidão...
uma palavra que soa muitas vezes triste, porque associamos solidão com outros
sentimentos negativos como: abandono, tristeza, melancolia. Muitos de nós temos
medo da solidão, confesso que também tinha bastante.
Mas em diversos momentos de nossas vidas nos veremos de braços dados com ela e teremos que aprender a lidar com isso.
Há pouco tempo passamos por um período assim e nos vimos cara a cara com ela nossa temida solidão... chegar em casa do trabalho na sexta a noite, fechar a porta de casa e perceber que aparentemente está só... pode parecer assustador no início.
Mas é apenas aparentemente, nunca estamos sós, companheiros, amigos e benfeitores espirituais estão sempre ao nosso lado procurando guiar nossos passos, e para perceber isso basta que para isso tenhamos olhos de ver e ouvidos de ouvir, basta prestar atenção aos pequenos sinais.
Mas em diversos momentos de nossas vidas nos veremos de braços dados com ela e teremos que aprender a lidar com isso.
Há pouco tempo passamos por um período assim e nos vimos cara a cara com ela nossa temida solidão... chegar em casa do trabalho na sexta a noite, fechar a porta de casa e perceber que aparentemente está só... pode parecer assustador no início.
Mas é apenas aparentemente, nunca estamos sós, companheiros, amigos e benfeitores espirituais estão sempre ao nosso lado procurando guiar nossos passos, e para perceber isso basta que para isso tenhamos olhos de ver e ouvidos de ouvir, basta prestar atenção aos pequenos sinais.
Então,
lá estávamos nos cara a cara com ela, poderíamos ter nos abatido e abraçado um
outro temeroso fantasma chamado depressão, mas não, não era essa a companhia
que procurávamos. Procuramos acreditar que se nós estávamos ali, nós e a
solidão, é porque tínhamos algo a aprender com ela. E resolvemos prestar a
atenção ao que ela queria nos mostrar.
E ela
me ensinou tantas coisas... ensinou que ficar em casa rodeada de bons livros,
com mensagens edificantes e espalhá-los pelo chão pelo sofá tentando associar
uma mensagem com outra pode ser bem divertido, ainda mais se houverem gatos
andando sobre eles.
Ah
não poderíamos deixar de mencionar isso, ela nos ensinou a importância desses
companheirinhos de jornada, pode ser uma cão, um gato, que tantas vezes
ignoramos a presença ao nosso lado. Nos mostrou o quanto é bom chegar em casa e
encontrar um cão a latir e fazer uma tremenda festa porque você chegou... ou
estar sentada no sofá assistindo televisão e um bichano vir aninhar-se aos seus
pés ou no seu colo, enquanto outro deita no seu braço e roça o focinho no seu
rosto pedindo carinho...
Eles
podem até não responder quando falamos com eles, talvez não entendam nada do
que estamos dizendo, o que temos cá nossas dúvidas... mas eles sabem exatamente
quando estamos necessitados de um carinho de uma companhia amiga e lá estão
eles com aqueles olhinhos sentados ao nosso lado a nos perscrutar a alma como a
dizer “vamos me diga o que sente, estou aqui pra te ouvir e te fazer
companhia”. O amigo leitor pode
estar pensando agora, isso é uma doida
que fala com animais, talvez seja amigo leitor, mas encontramos neles um
antidepressivo natural e amigos inseparáveis... experimente!
Nos
admira ouvir de pessoas que moram sozinhas frases como :não tenho paciência de
cozinhar só pra mim... Que pena! Está aí algo que a solidão nos ensinou: a nos
fazer pequenos mimos, cozinhar para si mesmo, algo que goste muito, nos fazer
pequenos agrados...
Por
diversos motivos na vida, passaremos por momentos de solidão, somos todos
companhias temporárias uns para os outros, nossos entes queridos, filhos, pais,
amigos podem passar um tempo ao nosso lado, nos auxiliar na nossa caminhada
evolutiva por um período de tempo, mas algum dia, cada um deles vai seguir por
caminhos diferentes, neste ou em outros planos da vida.
Os
filhos crescem... e um dia eles seguem adiante, vão construir suas famílias,
talvez morar longe, talvez eles ainda estejam presentes nos almoços de domingo,
talvez não...
É
preciso deixar partir e seguir em frente sempre, aprendermos, e esse acredito
ser o maior ensinamento da solidão, aprendermos a ser boas companhias para nós
mesmos, gostarmos da nossa própria companhia, gostarmos de estar conosco...
amor próprio, auto amor, como queiramos chamar...
Não
estamos aqui, de forma alguma, exaltando uma vida de isolamento, não é isso, estamos
apenas discorrendo sobre momentos em que temos a necessidade de passarmos períodos
de nossas vidas sozinhos e o quanto isso pode ser proveitoso para o nosso
autoconhecimento. Até porque está lá no Livro dos Espíritos que isolado o homem
se embrutece, torna-se egoísta, logo, necessário se faz a convivência a troca
de experiências para a nossa evolução espiritual.
Mas
lembremos, jamais estamos sós, mesmo nos momentos em que parece que fechamos a
porta e não há ninguém ao redor, sempre temos a companhia dos benfeitores
espirituais e do Mestre Jesus que nos ampara, nos guia, nos fortalece o tempo
todo.